A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 12 de abril de 2008

"o português é uma língua fabulosa para escrever"

Paris, 10 Abr (Lusa) - O romancista António Lobo Antunes disse hoje em Paris que escrevia "num estado próximo do sonho" e caracterizou o português como "uma língua fabulosa para escrever".

Num diálogo com estudantes, críticos e professores que enchiam uma sala da universidade Sorbonne Nouvelle, Lobo Antunes afirmou que cada livro que escreve é "negociado com a morte", mas negou que a sua obra tenha terminado.

"Espero que me deixem escrever mais dois ou três livros", disse.

A propósito da "ambivalência" das suas declarações acerca de Portugal, o escritor respondeu: "Os portugueses podem dizer mal do seu país, mas os outros não. Quando dizem que Portugal é um país pequenino, eu digo que Portugal é um país imenso."

Quanto aos comentários que fez ao cinema de Manoel Oliveira durante uma recente entrevista ao programa France Culture, Lobo Antunes disse que os seus filmes o aborreciam.

Referindo-se a "Non ou a vã glória de Mandar", Lobo Antunes afirmou que, quando Oliveira filmava a guerra colonial, "falava de justiça" e "isso" - disse - "é idiota".

"Quando estamos em guerra pensamos é em sobreviver", acrescentou.

Questionado acerca dos escritores da África lusófona, mencionou, entre outros, Pepetela, José Craveirinha e José Eduardo Agualusa.

Lobo Antunes, 65 anos, começou a sessão com uma "nota de amor por Christian Bourgois", seu amigo e editor em França, recentemente falecido.

O escritor definiu-o como "um homem excepcional em todos os pontos de vista" e que "deixou uma obra excepcional". Ele "falta-me terrivelmente, Paris sem ele é diferente", disse.

O debate foi moderado por Catherine Dumas, profesora da Sorbonne Nouvelle e especialista na obra do escritor, que o apresentou como "um dos maiores representantes da literatura dos nossos dias".

Em Paris, Lobo Antunes participou num outro debate sobre a sua obra, no Centro Cultural Calouste Gulbenkian, com os professores Maria Alzira Seixo, Paula Mourão e Graça Abreu, da Universidade de Lisboa, e Sérgio Sousa, da Universidade do Minho.

1 comentário:

Henrique Dória disse...

Carlo Vittorio Cataneo, grande poeta italiano, afirma que a língua portuguesa é a mais bela do mundo.