É óbvio que este Acordo é uma “violência” sobre a língua portuguesa e que não há razões endógenas para o fazer. A língua, por si só, não o pede. Por isso um debate sobre o Acordo centrado em razões linguísticas está condenado ao fracasso…
As razões para defender o Acordo são sobretudo estratégicas: garantir a unidade da Lusofonia, assim evitando a cisão entre o “português” e o “brasileiro”. É neste plano estratégico que o debate se deve centrar. Para os defensores do Acordo, claro está…
Há também aqueles que estão contra o Acordo porque acham que ele não vai suficientemente longe. Não tenhamos ilusões: se este Acordo naufragar, não haverá, no espaço de 20 anos, nenhuma outra proposta de Acordo. E aí já será tarde: nessa altura, já todos os outros países lusófonos adoptarão a grafia brasileira…
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
"É óbvio que este Acordo é uma “violência” sobre a língua portuguesa e que não há razões endógenas para o fazer. A língua, por si só, não o pede. Por isso um debate sobre o Acordo centrado em razões linguísticas está condenado ao fracasso…"
-> Mas não se deve confundir língua com grafia... Esse aliás é o cerne da argumentação dos que estão contra o Acordo...
"As razões para defender o Acordo são sobretudo estratégicas: garantir a unidade da Lusofonia, assim evitando a cisão entre o “português” e o “brasileiro”. É "
-> Vital, este aspecto.
-> O Acordo é assim em primeiro lugar uma expressão politica, e deve ser decidido por politicos eleitos.
-> Os linguistas não são os "donos" da língua. Dono da língua é cada um que a fala. E a grafia não é a fala...
"neste plano estratégico que o debate se deve centrar. Para os defensores do Acordo, claro está…
Há também aqueles que estão contra o Acordo porque acham que ele não vai suficientemente longe. Não "
-> Outros haverá. As arestas a limar poderão s~e-lo em futuros protocolos modificativos. O dificil foi começar e parar com esta separação com mais de 100 anos.
"tenhamos ilusões: se este Acordo naufragar, não haverá, no espaço de 20 anos, nenhuma outra proposta de Acordo. E aí já será tarde: nessa altura, já todos os outros países lusófonos adoptarão a grafia brasileira…"
-> Sem dúvida. Ou alinhamos com o Brasil, ou definhamos no nosso canto.
-> E eu não sou a favor do definhamento.
Enviar um comentário