Caros Amigos da NOVA ÁGUIA e do MIL
Não tenho aparecido por cá nestes últimos tempos mas não tenho deixado de acompanhar o “voo da Águia”.
Quem me tem lido por aqui já conhece a minha opinião…
A última causa que abraçaram, o Acordo Ortográfico, é a meu ver completamente despropositada, bem como, de resto, todas as outras, tendo em conta o propósito que lhe subjaz: a convergência entre os países lusófonos.
A única convergência que Portugal deve fazer é com os outros países europeus. É esse o paradigma saído do 25 de Abril, o paradigma que ainda ontem foi reafirmado com a ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa.
Neste blogue nem uma referência se fez a isso. É natural! Por aqui discutem-se assuntos tão actuais como a “ideia de pátria”. Ideia mais ultrapassada não há...
Enfim, ficarei à espera do primeiro número da revista. A esse propósito, o desenho que aparece na capa é simplesmente pavoroso. Ainda ninguém vos tinha dito isso?
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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7 comentários:
O 25 de Abril além de nos dar a liberdade de expressão, pelos vistos está-nos a dar a capacidade de saber aguentar a "certeza" que alguns possuem de ainda acreditar no paraíso europeu.
Vamos ver quantos serão capazes de morrer pela europa, quando deflagar a guerra, que começará já em Maio. Quantos europeistas federalistas irão morrer quando rebentar a guerra entre a Sérvia e a Albania, nessa altura iremos saber quem morrerá pela "causa" europeia.
Amigo Jorge Batista, devo dizer que de facto tenho estranhado a sua ausência, para bem ou para mal, fique o amigo sabendo (pelo menos na minha opinião), a presença de pessoas como o senhor são essenciais neste blog.
Ora, se escreveu um “post” num sítio público então é porque deve esperar uma resposta, vamos a ela então.
No pouco que você revela de si próprio já mostrou varias vezes o seu apoio incondicional e admiração pela Europa, não me engano pois não? Creio que defende, em linhas simples e talvez um pouco rudes, que a Europa é um dos últimos redutos de uma civilização livre, bela e luminosa, que é o bem no Mundo… qualquer coisa deste género. É a sua opinião, não a vou contradizer pois estou certo que terá excelentes razões para a ter.
Agora, se me permite, para fins de argumentação, deixe-me momentaneamente partilhar da sua opinião. Se me permite ainda mais, deixe-me citar a mim próprio, curiosamente uma resposta que lhe deixei num seu “post” de carácter semelhante a este mas que nunca me chegou a responder:
“se tivermos á nossa frente algo que acreditamos estar errado não temos a obrigação moral de o tentar corrigir, mesmo que seja uma causa perdida? Não temos a obrigação de lutar pelo que acreditamos ser certo e contra o que acreditamos ser errado? Se não o fizermos que tipo de pessoa somos nós? Seremos alguém que, no referencial restrito da nossa pessoa, sabe que determinada atitude é “bem” e ainda assim escolhe não segui-la. Ora, sendo que verdadeiramente “mau” é o homem que sabe o que é o “bem” e ainda assim não o segue, o que é que a atitude que sugere faz de nós perante a nossa própria consciência?”
Ora então, se eu acreditar que a Europa é o “bem” do Mundo, a luz da civilização, não tenho o dever como homem consciencioso de tentar transmitir um pouco dessa luz ao resto do Mundo? Não é essa a minha obrigação? Ou serei eu tão invejoso e egoísta que apenas queira o meu bem e conforto, alheio a todo o sofrimento e obscurantismo que há no Mundo?
Sendo que sou Português e lusófono (por tão pouco que isso valha) tendo a ligeira vantagem de comunicação imediata com tanto povo que vive nessa obscuridade (leia-se CPLP) não tenho uma certa obrigação de me tentar aproximar desses países para lhes tentar transmitir um pouco dessa luz europeia? Qual o mal disso?
Meu amigo, não compreendo a sua posição de negação… para convergirmos para os países europeus temos obrigatoriamente de nos afastar dos outros? A sua posição de não convergência para a restante lusofonia é obrigatoriamente segregadora?
Por fim, concordando ou não com a sua opinião, respeito o seu “post”, mas por favor… o seu ultimo paragrafo é apenas pueril, isso é suposto ser argumentação? Simples argumentum ad hominem, ou melhor, argumentum ad nova aquila, pura e simplesmente. Meu amigo, eu sei que consegue fazer melhor que isso, por favor esforce-se.
Caro José Leitão
Antes de mais, desculpe-me não ter respondido ao seu comentário anterior (este blogue é uma torrente; se se passa um ou dois dias sem vir cá...).
O que eu acho é que todos os povos tem um ritmo de civilização próprio. No plano civilizacional, os europeus estão muito à frente dos africanos e mesmo dos latino-americanos. O povo português deve pois fazer a sua escolha: entre mais e menos civilização...
Isto parece-me indisputável: já quanto aos gostos de cada um, reafirmo que não gosto da capa da Revista. O desenho parece-me demasiado bárbaro...
"No plano civilizacional, os europeus estão muito à frente dos africanos e mesmo dos latino-americanos."
O QUÊ?????
Senão contarmos com a arte renascentista, o enclave "vermelho" em Bolonha, a Ferrari, a boa mesa e adega, a "Cinecitá" e a "Dolce Vita", qual é a diferença entre a reeleição do Berlusconi e o que se passa regularmente nas chamadas "repúblicas das bananas"?
Senão contarmos com a arte renascentista, o enclave "vermelho" em Bolonha, a Ferrari, a boa mesa e adega, a "Cinecitá" e a "Dolce Vita", ETC., ETC., ETC... TUDO PORMENORES!
Entao o Sr. Jorge Baptista coloca no centro das preocupacoes humans aquilo que deveria estar na periferia - Edificios bonitos, gelados, moda, carros e actrizes mamalhudas, e na periferia aquilo que deveria ser central - A gestao justa e correcta da Coisa Publica?
Quais sao as suas prioridades, meu caro senhor?
"Na periferia", a ARTE?!!!
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