A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Ainda ninguém vos tinha dito isso?

Caros Amigos da NOVA ÁGUIA e do MIL

Não tenho aparecido por cá nestes últimos tempos mas não tenho deixado de acompanhar o “voo da Águia”.
Quem me tem lido por aqui já conhece a minha opinião…
A última causa que abraçaram, o Acordo Ortográfico, é a meu ver completamente despropositada, bem como, de resto, todas as outras, tendo em conta o propósito que lhe subjaz: a convergência entre os países lusófonos.
A única convergência que Portugal deve fazer é com os outros países europeus. É esse o paradigma saído do 25 de Abril, o paradigma que ainda ontem foi reafirmado com a ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa.
Neste blogue nem uma referência se fez a isso. É natural! Por aqui discutem-se assuntos tão actuais como a “ideia de pátria”. Ideia mais ultrapassada não há...
Enfim, ficarei à espera do primeiro número da revista. A esse propósito, o desenho que aparece na capa é simplesmente pavoroso. Ainda ninguém vos tinha dito isso?

7 comentários:

Anónimo disse...

O 25 de Abril além de nos dar a liberdade de expressão, pelos vistos está-nos a dar a capacidade de saber aguentar a "certeza" que alguns possuem de ainda acreditar no paraíso europeu.

Vamos ver quantos serão capazes de morrer pela europa, quando deflagar a guerra, que começará já em Maio. Quantos europeistas federalistas irão morrer quando rebentar a guerra entre a Sérvia e a Albania, nessa altura iremos saber quem morrerá pela "causa" europeia.

José_Leitão disse...

Amigo Jorge Batista, devo dizer que de facto tenho estranhado a sua ausência, para bem ou para mal, fique o amigo sabendo (pelo menos na minha opinião), a presença de pessoas como o senhor são essenciais neste blog.
Ora, se escreveu um “post” num sítio público então é porque deve esperar uma resposta, vamos a ela então.

No pouco que você revela de si próprio já mostrou varias vezes o seu apoio incondicional e admiração pela Europa, não me engano pois não? Creio que defende, em linhas simples e talvez um pouco rudes, que a Europa é um dos últimos redutos de uma civilização livre, bela e luminosa, que é o bem no Mundo… qualquer coisa deste género. É a sua opinião, não a vou contradizer pois estou certo que terá excelentes razões para a ter.
Agora, se me permite, para fins de argumentação, deixe-me momentaneamente partilhar da sua opinião. Se me permite ainda mais, deixe-me citar a mim próprio, curiosamente uma resposta que lhe deixei num seu “post” de carácter semelhante a este mas que nunca me chegou a responder:

“se tivermos á nossa frente algo que acreditamos estar errado não temos a obrigação moral de o tentar corrigir, mesmo que seja uma causa perdida? Não temos a obrigação de lutar pelo que acreditamos ser certo e contra o que acreditamos ser errado? Se não o fizermos que tipo de pessoa somos nós? Seremos alguém que, no referencial restrito da nossa pessoa, sabe que determinada atitude é “bem” e ainda assim escolhe não segui-la. Ora, sendo que verdadeiramente “mau” é o homem que sabe o que é o “bem” e ainda assim não o segue, o que é que a atitude que sugere faz de nós perante a nossa própria consciência?”

Ora então, se eu acreditar que a Europa é o “bem” do Mundo, a luz da civilização, não tenho o dever como homem consciencioso de tentar transmitir um pouco dessa luz ao resto do Mundo? Não é essa a minha obrigação? Ou serei eu tão invejoso e egoísta que apenas queira o meu bem e conforto, alheio a todo o sofrimento e obscurantismo que há no Mundo?
Sendo que sou Português e lusófono (por tão pouco que isso valha) tendo a ligeira vantagem de comunicação imediata com tanto povo que vive nessa obscuridade (leia-se CPLP) não tenho uma certa obrigação de me tentar aproximar desses países para lhes tentar transmitir um pouco dessa luz europeia? Qual o mal disso?

Meu amigo, não compreendo a sua posição de negação… para convergirmos para os países europeus temos obrigatoriamente de nos afastar dos outros? A sua posição de não convergência para a restante lusofonia é obrigatoriamente segregadora?

Por fim, concordando ou não com a sua opinião, respeito o seu “post”, mas por favor… o seu ultimo paragrafo é apenas pueril, isso é suposto ser argumentação? Simples argumentum ad hominem, ou melhor, argumentum ad nova aquila, pura e simplesmente. Meu amigo, eu sei que consegue fazer melhor que isso, por favor esforce-se.

Jorge Batista disse...

Caro José Leitão

Antes de mais, desculpe-me não ter respondido ao seu comentário anterior (este blogue é uma torrente; se se passa um ou dois dias sem vir cá...).
O que eu acho é que todos os povos tem um ritmo de civilização próprio. No plano civilizacional, os europeus estão muito à frente dos africanos e mesmo dos latino-americanos. O povo português deve pois fazer a sua escolha: entre mais e menos civilização...
Isto parece-me indisputável: já quanto aos gostos de cada um, reafirmo que não gosto da capa da Revista. O desenho parece-me demasiado bárbaro...

Ana Margarida Esteves disse...

"No plano civilizacional, os europeus estão muito à frente dos africanos e mesmo dos latino-americanos."

O QUÊ?????

Senão contarmos com a arte renascentista, o enclave "vermelho" em Bolonha, a Ferrari, a boa mesa e adega, a "Cinecitá" e a "Dolce Vita", qual é a diferença entre a reeleição do Berlusconi e o que se passa regularmente nas chamadas "repúblicas das bananas"?

Jorge Batista disse...

Senão contarmos com a arte renascentista, o enclave "vermelho" em Bolonha, a Ferrari, a boa mesa e adega, a "Cinecitá" e a "Dolce Vita", ETC., ETC., ETC... TUDO PORMENORES!

Ana Margarida Esteves disse...

Entao o Sr. Jorge Baptista coloca no centro das preocupacoes humans aquilo que deveria estar na periferia - Edificios bonitos, gelados, moda, carros e actrizes mamalhudas, e na periferia aquilo que deveria ser central - A gestao justa e correcta da Coisa Publica?

Quais sao as suas prioridades, meu caro senhor?

Jorge Batista disse...

"Na periferia", a ARTE?!!!