O nosso sistema político, na sua aparente esquizofrenia bicéfala, tem essa virtualidade, ainda não, de todo, explorada. Em vez de termos um Primeiro-Ministro e um Presidente que passam a vida a vigiar-se mutuamente, para gáudio dos media mas para cada vez maior indiferença da população, deveríamos ter um Primeiro-Ministro que se ocupasse apenas com o curto-médio prazo, ou seja, com a gestão económico-financeira do país, e um Presidente que, liberto dessas questões, olhasse mais longe, mais alto…Teríamos, então, um Primeiro-Ministro para se preocupar sobretudo com Economia (e, nessa medida, com a União Europeia), e um Presidente da República para se preocupar sobretudo com a Cultura. E, nessa medida, com a União Lusófona...
Excerto, ligeiramente modificado, de um texto aqui publicado a 15 de Novembro de 2007.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
A respeito da virtualidades do nosso sistema semi-presidencialista...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Que mundanças poderiam feitas á Constituição para garantir essa divisão de poderes sem levar á asubstituição do semi-presidencialismo por um parlamentarismo?
A meu ver, não é preciso alteração alguma na Constituição. Basta eleger um Presidente com o perfil certo...
Este juízo político vale ainda mais ao Brasil, que tendo uma Carta Magna talhada para figurino parlamentarista, foi vestir o velho modelo presidencialista latino-americano... Não temos nem uma coisa nem outra. Ao engenho tupiniquim chamam, risonhamente, de "regime congressual". Uma bela entalada que já deu panos para mangas e que há de dar ainda mais.
Como se forma um@ Presidente que tenha o perfil necessario para a divisao de poderes que o Renato fala? Nao seria tambem uma boa ideia criar um mecanismo institucional que assegure que tal divisao de poderes seja sustentavel e respeitada por todas as instituicoes?
Tendo em conta o quanto o poder corrompe, e que não há garantias que @ Presidente seguinte respeite tal divisão de poderes, seria talvez boa ideia de criarem mecanismos institucionais que minimizassem estes riscos.
Bem... talvez assim o orçamento do MC não fosse tão diminuto...
mas repara bem que tipo de PR temos: um homem que assumidamente não lê livros, nem jornais (terá mudado com a idade?)
E por mim, ainda que possa aceitar sem grandes reservas essa ideia... preferia defender a formação de um PR lusófono, eleito por um parlamento lusófono (uma boa ideia que alguém aqui deixou).
É claro que as duas ideias são conciliáveis...
Enviar um comentário