A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Lusitanidade e Lusofonia: sobre um “post” de Eduardo Amarante (“ACERCA DO NOME A DAR A UM FUTURO MOVIMENTO QUE EXPRESSE O IDEÁRIO DA NOVA ÁGUIA”)

O emprego do termo lusitanidade só é admissível se quisermos pensar Portugal em termos da sua dimensão mítico-poética. Recusar a lusofonia, ainda por cima uma lusofonia limitadamente entendida apenas enquanto comunidade linguística, em prol da “lusitanidade” é no mínimo estranho. Para sustentar esta posição, o Sr. Eduardo Amarante dá-nos uma retórica pseudo-espiritualista, tão diferente do manifesto da NA, esse sim com uma veia a que poderemos chamar espiritualista, e que é generosa e fundamentada.

Podemos ler no mesmo texto: “Quanto a mim, Portugal e os que com ele se identificam têm muito a dar ao mundo, o que vai de encontro ao ideário da ‘Nova Águia’. A esse sentimento e a essa dádiva eu chamo LUSITANIDADE, e nunca LUSOFONIA.” Quem são estes misteriosos elementos que se “identificam com os seus ideais de união”? Onde é que eles se encontram? É a eles que o autor pretende revelar o segredo da simpatia cósmica dos “lusos”, vedada aos pobres materialistas?

E, no entanto, ao contrário do Sr. Eduardo Amarante, que parece conhecê-la até abissais níveis de “boçalidade”, eu não conheço a lusofonia, porque a lusofonia não existe. Existirá, ou melhor, vai existindo. Para já, vive apenas enquanto projecto de uma possível comunidade cultural.

De resto, ideais vagos de solidariedade podem facilmente casar-se com posições com algo de fossilizado, talvez previsíveis no contexto de alguma reflexão identitária em Portugal, mas não de toda ela.

2 comentários:

Anónimo disse...

Parece-me que estou de acordo com a sua ideia. A lusitanidade não impede a lusofonia.

Somos cidadãos portugueses, podemos integrar um MIL e sentirmo-nos cidadãos do mundo, simultaneamente, sem nisso haver qualquer contradição.

Anónimo disse...

Repito:

Parece-me que estou de acordo com a sua ideia. A lusitanidade não impede a lusofonia.

Somos cidadãos portugueses, podemos integrar um MIL e sentirmo-nos cidadãos do mundo, simultaneamente, sem nisso haver qualquer contradição.