A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

E que tal uma União Lusíada/ Lusófona?...

Se para mim Agostinho da Silva constitui um exemplo a seguir, como constitui, é, desde logo, pela forma como conjugava o maior idealismo com o maior pragmatismo.
Com efeito, Agostinho da Silva não se limitou a ter boas ideias, algumas delas visionárias. À sua escala, concretizou-as.
De resto, boas ideias toda a gente tem. A diferença entre os seres humanos está entre aqueles que as procuram concretizar e aqueles que, ao primeiro obstáculo, desistem.
Em última instância, tudo depende da Vontade: quem quer realmente, consegue, arranja maneira; quem tem uma vontade fraca, arranja desculpas para o seu fracasso…

Vem isto a propósito de uma ideia que muitos considerarão demasiado visionária para se poder concretizar: a ideia de uma “União Lusíada”, ou seja, de uma União entre todos os países de expressão lusófona.
Essa ideia já deu lugar à CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), inspirada por Agostinho da Silva, logo nos anos cinquenta, mas esta, tal o seu modelo, não nos levará longe.
Provavelmente, não poderia: apesar de ter sido criada já nos anos 90, foi ainda criada sob o trauma da descolonização, reflectindo, por isso, na sua génese, os complexos dos ex-colonizadores e dos ex-colonizados. Havia, para além disso, uma dessintonia: o país ex-colonizador vivia por esse tempo a sua provinciana paixão europeísta; os países ex-colonizados, apesar da queda do Muro de Berlim, ainda seguiam a miragem de uma “união internacional dos povos”.
Havia, já não há: nem paixão europeísta, nem miragem internacionalista. É, pois, tempo de lançar de novo à terra (ou, mais exactamente, ao mar) a semente da União Lusíada…

Da parte de Portugal, isso passará, desde logo, por eleger um Presidente da República que assuma expressamente esse ideal.
O nosso sistema político, na sua aparente esquizofrenia bicéfala, tem essa virtualidade, ainda não, de todo, explorada. Em vez de termos um Primeiro-Ministro e um Presidente que passam a vida a vigiar-se mutuamente, para gáudio dos media mas para cada vez maior indiferença da população, deveríamos ter um Primeiro-Ministro que se ocupasse apenas com o curto-médio prazo, ou seja, com a gestão económico-financeira do país (que, de resto, para simplificar, poderia mesmo passar a ser nomeado directamente por Bruxelas, já que é aí que, se facto, se define o programa de governo), e um Presidente que, liberto dessas questões, olhasse mais longe, mais alto…Teríamos, então, um Primeiro-Ministro para se preocupar com a União Europeia e um Presidente da República para se preocupar com a União Lusófona. O que acham?

7 comentários:

Jorge Batista disse...

Já há muito tempo que não ouvia uma ideia tão estapafúrdia. Não tarda nada ainda propõem o "Passaporte Agostinho da Silva", de livre circulação entre todos os países lusófonos...
Por mim, prefiro permanecer cidadão europeu!

Anónimo disse...

Como vocês portugas conseguem escrever tanta baboseira idiota junta? Sério, acho que vocês devem comer merda o dia inteiro e essa acaba subindo pro seu minúsculo cérebro. Não é humanamente possivel que alguém escreva tanto lixo imbecil e acéfalo, isto é mais que nojento, é repugnante.

dmh disse...

a ingnorância e o ódio não resolvem problemas e nem dão respostas. primeiro pensar,depois escrever.

Renato Epifânio disse...

Para o caro Jorge Batista, vai uma "quadrinha ao gosto popular":
Serás, então, mestiço/
Serás mestiço ou não serás/
Mestiço mas não castiço/
Porque castiço é o só branco, ou o só negro, ou o só lilás...

Para o castiço Mário de Andrade, vai uma garantia: Apesar de existirem brasileiros como você, o Brasil terá um lugar de destaque nessa União Lusíada, lugar que por inteiro merece. Eu não confundo árvores com florestas. Não confundo nem ofendo. Muito menos me ofendo. Noblesse oblige...

Rui Martins disse...

Esta sondagem:
http://www.luckypolls.com/2222/se-233-brasileiro-concorda-com-a-uni227o-brasilportugal
indica que existem quase 50% de brasileiros que concordam com a proposta de união portugal-brasil que tem sido um dos meus principais pontos de enfoque, lá pelas bandas do Movimento Quintano...
De factom há bem mais brasileiros do que portugueses que defendem uma Re-União, o que diz muito do carácter isolado e fragmentado deste Mário de Andrade.

Aliás, este senhor já passou pelo site do Movimento derramando o seu veneno xenófobo e os seus dogmas infundados e frágeis sobre uma "língua brasileira". Não representa niguém, além de si próprio, e francamente não merece a nossa atenção.

Aliás, foi banido de comentar no Quintus, e recomendo que se faça o mesmo por cá...

Quanto ao Jorge Baptista: é uma posição inteiramente válida e digna, mas errada. Portugal tem imensamente mais de "brasileiro" do que de "Europeu". Como últimos herdeiros da tradição romana, nada devemos aos bárbaros que destruiram esse magnífico edifício de tolerância e eficiência que era o Império Romano.

Renato Epifânio disse...

Concordo inteiramente convosco e esses dados não me surpreendem. O problema é que o debate nos "media" está quase que inteiramente condicionado à partida e, por isso, estas questões nunca vêm à praça pública. Se viessem, como virão...

Só não concordo com a hipótese de banir o Mário de Andrade. Devemos conceder-lhe o privilégio de dialogar connosco. Pode ser até que ele passe a pensar (e a escrever, já agora) um pouco menos mal. Desafio-o, aliás, a expressar a sua posição sobre qual deveria ser o alinhamento internacional do Brasil: com Bush, com Chavez?... Diga-nos o que pensa. Só lhe peço que tente escrever sem insultar ninguém. Se não conseguir, aí sim teremos que o banir de vez...

Renato Epifânio disse...

Pergunto igualmente ao Jorge Batista, que acha a ideia da União Lusíada tão "estapafúrdia", o que acha então da ideia da União Mediterrânica, proposta pelo primeiro-ministro francês, Nicolas Sarkozy?