A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Na NOVA ÁGUIA nº 33: sobre Casais Monteiro...

 

CASAIS MONTEIRO: RECEPÇÃO E OLVIDO

Carlos Leone

O facto de muito do que Casais Monteiro escreveu continuar pertinente e interpelante não suscita por si só uma recepção, uma vez que a recepção diz-se de muitos modos e os que vemos se lhe encontram vedados: no cânone não tem lugar, por contrariar pressupostos do establishment literário educado (mas não fiel) a Lourenço; na comunicação social, mesmo especializada, é arqueológico, com referências hoje remotas e uma postura moral pessoalizada em demasia para gerar adesões; na cultura popular (imagética, tv/net) é desviante e improcessável – mais depressa se faz teatro ou bailado de Europa do que uma série na netflix ou um filme de cinema; institucionalmente, não tem lobby que lhe valha (I. Camões, etc.), por ausência de familiares e/ou discípulos.

Em síntese: suspeito que todos os da sua estirpe, mesmo Lourenço, vão encaminhar-se para este silêncio dos letrados (adaptando Alberto Pimenta), em maior ou menos grau consoante a sua maior ou menor proximidade ao poder político, círculos mediáticos e establishment cultural (não apenas universitário). Casais é um entre muitos já; pense-se em António Sérgio, Jaime Cortesão, etc. (veja-se o catálogo da INCM - criam-se Obras Completas que depois ficam abandonadas…).

(excerto)