Decorreu na segunda quinzena de Novembro de 2017, entre os dias 15
e 18, o II Festival Literário TABULA RASA, uma co-organização do MIL: Movimento
Internacional Lusófono e da Revista NOVA ÁGUIA, em parceria com as autoridades
locais (Junta de Freguesia de Fátima e Câmara Municipal de Ourém) e em
associação com uma vasta série de entidades: Academia Lusófona Luís de Camões |
Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo | Associação
Coração em Malaca | Academia Pró-Academia Galega de Língua Portuguesa | Casa de
Goa | CLEPUL: Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias | Círculo
de Escritores Moçambicanos na Diáspora | Fundação Lusíada | Instituto Fernando
Pessoa | Instituto de Filosofia Luso-Brasileira | Instituto Internacional de
Macau | Liga Africana | Sociedade Histórica da Independência de Portugal |
Sphaera Mundi: Museu do Mundo.
Assumimos o lema “Muito mais do que um Festival Literário” e o
volume que aqui se apresenta justifica-o plenamente. Depois de, no I Festival,
termos abordado a relação entre “A Literatura e a Filosofia”, desta vez o mote
foi “A Literatura e o Sagrado”. Assim, dissertámos sobre “O sagrado nas várias
tradições religiosas”: nomeadamente, nas tradições católica, islâmica, judaica
e druídica – bem como sobre “O sagrado no pensamento, na música e nas artes
plásticas”. A dimensão internacional lusófona do I Festival também se manteve,
com uma série de intervenções sobre “A Literatura e o Sagrado” nos diversos
países e regiões do amplo e plural espaço de língua portuguesa. Essa dimensão
internacional lusófona já se tornou, de resto, uma das marcas maiores dos
Festivais TABULA RASA.
Neste volume, publicamos todas essas intervenções, bem
como outras que tiveram também lugar – desde logo, as de Adriano Moreira e
Guilherme d’Oliveira Martins, na Sessão de Abertura do Festival. De igual modo,
publicamos a justificação dos diversos Prémios “Obras TABULA RASA 2016-2017”,
nas diversas categorias: literatura infanto-juvenil (justificação: Pedro
Teixeira Neves); poesia (justificação: António José Borges); ficção
(justificação: António Ganhão); filosofia (justificação: Luís Lóia) – bem como
o Prémio “TABULA RASA Vida e Obra”, entregue a Pinharanda Gomes (justificação:
Miguel Real). Finalmente, publicamos uma breve mas significativa “Memória
Fotográfica” deste II Festival, que, tal como o primeiro, teve ainda um
programa paralelo mais dirigido ao público infanto-juvenil e diversos momentos
culturais que muito agradaram à numerosa assistência. Por tudo isso, uma
palavra final de reconhecimento a toda a equipa que trabalhou e que continuará
a trabalhar connosco.
Colecção Nova Águia