Tal como aconteceu em todos os
restantes números, também na NOVA ÁGUIA 18 se evocam diversos autores marcantes
da cultura lusófona. Neste número, começamos com uma série de textos sobre
Ariano Suassuna – textos apresentados num Colóquio promovido pelo Instituto de
Filosofia Luso-Brasileira, em Abril de 2015 – e Vergílio Ferreira, assinalando
o centenário do seu nascimento.
Depois, de forma mais breve
mas não menos sentida, evocamos uma série de outros autores, a começar pelo
nunca entre nós esquecido Agostinho da Silva – transcrevendo a Conferência que,
sobre ele, Eduardo Lourenço proferiu num Colóquio realizado no primeiro
semestre deste ano, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Em “Outros Voos”, outros temas
são abordados – como, nomeadamente, “a cidadania europeia e a construção do
futuro da Europa” (por Adriano Moreira), “a
importância das diásporas para Angola” (por Carlos Mariano Manuel), “os caminhos da separação e os
motivos da reaproximação entre Brasil e Portugal” (por José Maurício de
Carvalho), a questão dos “estrangeirados” (por Miguel Real), ou, ainda, “a Renascença Portuguesa e a Seara Nova” (por Pinharanda Gomes).
Em “Extravoo”, publicamos uma
série de textos inteiramente inéditos ou ainda muito pouco conhecidos: de
Agostinho da Silva, de Raul Leal, de Vergílio Ferreira e de Delfim Santos. Do
último, publicamos a sua “Autobiografia”, um texto só em parte até agora
conhecido. Desta forma, associamo-nos ao Ciclo Evocativo que decorre neste ano
de 2016, com o alto patrocínio do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira,
cinquenta anos após o falecimento deste insigne filósofo lusófono.
Depois, em “Bibliáguio”,
publicamos uma série de recensões sobre algumas obras marcantes para a cultura lusófona
publicadas nos últimos meses - nomeadamente: a Paisagem Portuguesa de Carlos Queiroz, o Epistolário de António Quadros e António Telmo, a Última Entrevista à Imprensa de
Agostinho da Silva, o terceiro tomo dos textos relativos à Teoria do Ser e da Verdade de José Marinho, e o Dicionário Crítico de Filosofia Portuguesa.
Por fim, em “Memoriáguio”, registamos fotograficamente alguns eventos
relevantes decorridos no primeiro semestre deste ano. Caso para dizer: o que os
nossos “media culturais” esquecem ou desprezam (por ignorância, recalcamento ou
má-fé), a NOVA ÁGUIA lembra…
No próximo número, a levantar
voo no primeiro semestre de 2017, antecipamos desde já a publicação de uma
série de textos resultantes de dois eventos promovidos pela NOVA ÁGUIA e pelo
MIL: Movimento Internacional Lusófono – falamos do Colóquio “Afonso de
Albuquerque: Memória e Materialidade”, decorrido em Dezembro de 2015, que
assinalou, da forma descomplexada que nos é (re)conhecida, os quinhentos anos
do seu falecimento, e do IV Congresso da Cidadania Lusófona, realizado em Março
deste ano, que teve como tema “O Balanço da CPLP: Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa – 20 anos após a sua criação”.
Lançamento: 21 de Outubro, na
Biblioteca Nacional (Lisboa), às 18h.