A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

De Eduardo Aroso, para a NOVA ÁGUIA 13

Muito já se disse e escreveu sobre Portugal, nos últimos tempos, seja do mais efémero político e social, passando pelas emoções alteradas eleitoralmente na camada mais exterior do coração do povo, seja do Portugal esotérico e arquétipo. Mas é nesta última perspectiva que se pode questionar se os caminhos portugueses que apontam o futuro não estarão mais dependentes de uma exegese - acentue-se - susceptível de irradiar para mais longe, ao invés de apenas ficar nos círculos habituais. Se é certo que essa compreensão-irradiação não é um movimento de massas, nem até ao gosto do mainstream nacional, não parece verdadeiro, por exemplo, o que um conhecido docente universitário português afirmou há pouco tempo, referindo-se ao excesso de análise em Portugal. No parâmetro sociológico e político não custa admitir. Todavia, é num plano de outra ordem – e só aí – é que é possível intuir e encontrar a verdadeira força-bússola anímica da nação para novos rumos. Mas também o discernimento necessário para não ficarmos presos na estátua da Mulher de Loth, ainda que tenhamos que ser irremediavelmente Fénix, na loucura mais ousada de saber renascer.

(excerto)