A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Carta enviada ao Jornal Público

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À Direcção do Jornal Público
Excelentíssimos Senhores

Enquanto leitor diário do vosso jornal, venho expressar a minha perplexidade por não terem feito qualquer referência ao primeiro grande acto de campanha da candidatura presidencial do Doutor Fernando Nobre – o jantar com quase meio milhar de apoiantes que decorreu no último Sábado, em Lisboa, onde o Doutor Fernando Nobre apresentou o seu mandatário local, Luís Represas, e onde fez um importante discurso, reiterando, por um lado, as traves-mestras da sua candidatura e, por outro, desenvolvendo algumas ideias relativas aos acontecimentos dos últimos tempos (nomeadamente, a da criação de uma “Agência Europeia de Rating”, que, a priori, nos salvaguardaria mais dos ataques especulativos de que temos sido alvo). Foi uma sessão muito participada, que encheu por inteiro o amplo espaço – como foi noticiado pela generalidade dos “media” e como posso eu próprio testemunhar, já que lá estive, a título pessoal e em representação do MIL (Movimento Internacional Lusófono), um movimento cultural e cívico que decidiu apoiar esta candidatura – por duas razões, essencialmente:
- em primeiro lugar, porque, tal como disse o próprio Doutor Fernando Nobre na Apresentação da sua Candidatura, “Portugal precisa de um Presidente que venha verdadeiramente da sociedade civil, que seja independente, que nada precise da política e que conheça bem o país e o mundo”. Para mais, na situação de grave crise estrutural em que vivemos;
- em segundo lugar, porque o Doutor Fernando Nobre tem desde há muito defendido o reforço dos laços entre os países lusófonos – não só no plano cultural, mas também social, económico e político, tendo em vista a criação de uma verdadeira Comunidade Lusófona, no aprofundamento da CPLP: objectivo maior do MIL. A nosso ver, de resto, só essa reorientação estratégica de Portugal poderá dar resposta a essa situação de grave crise estrutural.

A minha perplexidade é tanto maior porquanto, uns dias antes, o vosso jornal deu destaque à notícia da saída de um elemento da comissão da candidatura do Doutor Fernando Nobre.
Face a isso, pergunto: o vosso jornal tem alguma reserva editorial em relação a esta candidatura ou a omissão aqui denunciada foi apenas um lapso?

Desde já grato pela atenção
Muito cordialmente
Renato Epifânio
Porta-Voz do MIL: Movimento Internacional Lusófono
(www.movimentolusofono.org)