A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

As duas faces da mesma (má) moeda

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O Governo Português anunciou hoje uma série de medidas que deitam por terra as ilusões alimentadas durante estes últimos anos e, sobretudo, na última campanha eleitoral. Que essas medidas tenham sido impostas pela União Europeia – ou, mais exactamente, pelos Estados mais fortes da União Europeia (outra ilusão que entretanto caiu) –, isso em nada desculpa este Governo.

Face a isso, o nosso candidato “da esquerda”, Manuel Alegre, disse simplesmente: “Não comento”. E o nosso candidato “da direita”, Cavaco Silva, nada disse, já que continua, supõe-se, em levitação papal…

Ficou célebre um artigo do nosso actual Presidente da República, a respeito do Governo de Santana Lopes, sobre “a má moeda”. Pois bem: chegou a hora de dizer que a má moeda continua e que Cavaco e Alegre são as suas duas faces. Nem com um nem com outro sairemos deste círculo vicioso: o primeiro, já se viu, ao longo de todo este tempo, prima pela impotência, que já nem sequer disfarça; o segundo está cada vez mais bloqueado pela ilusão que ele próprio criou a respeito da “união da esquerda”. Ora, esta, como sempre foi evidente (pelo menos, para os não mentecaptos), não tem qualquer programa de governação minimamente comum, a não ser no plano da retórica inconsequente.

Cada vez mais, a candidatura presidencial de Fernando Nobre, ao posicionar-se para além dos alinhamentos partidários e dos sectarismos ideológicos, é a porta de esperança que se abre…


Publicado no MILhafre:
http://mil-hafre.blogspot.com/2010/05/cavaco-e-alegre-as-suas-faces-da-mesma.html