A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Outro texto que nos chegou...




A CIDADE E O PORTO DE LOURENÇO MARQUES HÁ 120 ANOS
António Trabulo

No final do século XIX, os portugueses e fundaram a povoação de Lourenço Marques (Maputo) numa língua de areia da baía que alguns chamavam da Lagoa e outros da Boa Morte, situada no ponto em que desaguam no Oceano Índico as águas dos rios Lagoa, Manhiça e Maputo. Os povos moçambicanos opunham-se à ocupação estrangeira, e a feitoria teve de ser muralhada.
Há cento e trinta anos, Lourenço Marques ocupava a área abrangida pelas ruas depois chamadas Consigliére Pedroso e Araújo, e era limitada pelas muralhas de uma fortificação. Os terrenos conhecidos pelo Cântano, e os ocupados pela Avenida da República eram cobertos de água, pelo menos durante as marés cheias.
A população da cidade não parava de crescer. Em 1882, o major de engenharia Joaquim José Machado foi encarregado de proceder aos primeiros estudos da linha de caminho de ferro. A área que Lourenço Marques ocupava não podia comportar o desenvolvimento que a construção da via férrea iria trazer à cidade.
Na altura, o governo geral da Colónia sediava-se na ilha de Moçambique. Em Lourenço Marques, mandava o governo do distrito, que se opunha ao derrube da fortificação. A população branca receava os ataques dos indígenas que viviam nos domínios da rainha de Marracuene.
O major Joaquim Machado considerava os receios infundados e assumiu sozinho, em 1885, a responsabilidade de extinguir as fortificações. As fundações assentavam em areia solta e o trabalho fez-se durante a noite, com rapidez e sem ruído. Uma grande extensão das muralhas foi escavada pelo lado de fora e derrubada. Ao amanhecer, os habitantes da cidade deram com boa parte da fortaleza deitada abaixo.
Deste modo, um acto de indisciplina de um militar português contribuiu para a expansão da cidade.
A gravura que apresentamos data de cerca de 1890 e mostra o aspecto de Lourenço Marques pouco tempo depois do derrube das muralhas.


Referências: Duarte Veiga, O Mundo Português nº 9 e 10, Setembro e Outubro de 1934.
Joel Serrão, Dicionário da História de Portugal.
Fotografia: O Mundo Português, nº 62, Fevereiro de 1939.

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