A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NOTAS DE DESAGRAVO

Dante Marcucci Neto 2009 UMA CASA PORTUGUESA

Esta era uma crônica sobre uma “casa portuguesa”.

Lembrou-me a casa portuguesa um poema da minha querida amiga Anabela, ela sim portuguesa com certeza! Levou-me a escutar Amália Rodrigues, imortalizada em seus fados.
Cada povo tem as suas características. Nós brasileiros, temos o bom humor em qualquer situação. Outros, os franceses, tem o nacionalismo e a Carla. Espanhóis tem o sangue, Italianos tem a poesia e a religião, alemães a precisão. Ingleses o relógio. Portugueses tem bondade e coração!
Amália, na famosa canção, ensinava: “A alegria da pobreza está nessa grande riqueza de dar e ficar contente” . Assim são os portugueses. Bons, com um coração de ouro.
Poderão dizer: Levaram-nos o ouro! Escravizaram africanos! É verdade. Uns poucos, há muito tempo, que não representam os portugueses, com certeza. Todos os que eu conheci tinham essa característica: Eram bondosos! Boníssimos amigos, donos de casas que não eram deles, eram dos amigos e de quem mais chegasse.
Contamos aqui milhões de piadas sobre os patrícios. Eles também tem os seus chistes sobre nós... Em nenhuma dessas piadas os portugueses aparecem como maus! Sempre o que faz rir é a ingenuidade, a bondade, a falta de malícia e de maldade. Isso porque os Manoeis e Joaquins são bons e puros de coração e de alma.
Bem aqui, mudei o tema desta crônica. Logo depois das piadas sobre lusitanos e brasileiros. Porque piadas e chistes são divertidos, sadios, geram risadas dos dois lados. Deboche é diferente. Causa só mal estar, indignação, mágoa e tristeza.
Portugal, pelo que eu sei, nos recebe muito bem. Recebe trabalhadores que buscam ganhar a vida de forma digna, recebe turistas que se encantam com sua arte, cultura e belezas naturais e recebe amigos, que sempre encontram calor humano e bondade. Também recebe artistas brasileiros. É o primeiro lugar a ser visitado porque o idioma favorece. Mais do que isso: é o primeiro lugar a ser visitado porque os portugueses gostam de nós, da nossa gente, da nossa música, das nossas novelas e outras artes.
Infelizmente, Portugal recebe também a visita de maus brasileiros, gente que nos envergonha. A artista global Maitê Proença sentiu-se grande e foi a Portugal. Sempre vão, principalmente os medíocres, porque é fácil: É perto, é barato e lá não é preciso saber outra língua.
Maitê não é uma embaixadora do Brasil. Não visitou Portugal como nossa representante não autorizada. Foi para lá desfilar a sua mediocridade de artista que nunca teve nenhum papel de “prima dona”. Fez vilãs na TV Globo. Nunca foi uma Odete Roithman. Comportou-se mal e me envergonhou frente aos meus amigos portugueses.
Podia ter feito piadas de português, como todos fazemos. Podia ter sido engraçada, o que não é na vida real. Resolveu ser baixa, debochar do povo que a recebeu com o mesmo carinho e bondade com que recebe a todos.
Num vídeo estúpido lançado no Youtube, debochou dos patrícios, debochou do Tejo, de Sintra, do Mosteiro dos Jeronimos e de Camões. Zombou do estilo manuelino. Queixou-se do atendimento da equipe de informática do hotel em que se hospedou. E manifestou-se sobre Salazar. Terminou cuspindo em um monumento. Envergonhou-nos a todos.
Lembro bem de um comediante, Raul Solnado. Sempre fez piadas de portugueses, Manoeis e Joaquins. Sempre foi bem recebido pelos portugueses e nunca magoou nenhum deles. Porque não debochou. Não se sentiu superior. Sabia de sua capacidade e das qualidades dos patrícios.
Maitê perdeu a oportunidade de ficar calada. Perdeu a oportunidade de ser uma artista querida em Portugal como o são quase todos os artistas brasileiros.
Não mereceu a acolhida em uma casa portuguesa, com certeza. Não é assim que se faz amigos. Nem piadas.
Espero que nosso irmãos d’alem mar saibam que não somos todos assim. Que a maioria de nós tem um pouco de sangue português e também é bom, alegre e divertido como o são os nossos patrícios. Que a maioria do nosso povo respeita a casa dos outros. Os que não o fazem, não merecem o NOSSO respeito. Muito menos palmas em Portugal.
Pedi e obtive autorização do meu amigo Dante Marcucci para transcrever sua crônica bastante oportuna sobre o comportamento de uma decadente atriz brasileira que nos revoltou a todos.
Endosso suas palavras e expressamos,nós,escritores brasileiros,a nossa indignação.

1 comentário:

Osiris disse...

Parabéns por este texto. Era importante que alguém dissesse o que Vc.disse ; no entanto,creio que os portugueses são suficientemente inteligentes para perceberem onde começa a estúpidez e termina a ignorância.
De qualquer modo,aplaudo a sua iniciativa.
Um abraço fraterno