A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
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Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Líder da comunidade judaica diz que Saramago não conhece a Bíblia


19.10.2009 - 12:25 Por Lusa


O responsável pela comunidade judaica de Lisboa, o rabino Eliezer di Martino, acusou hoje José Saramago de desconhecer a Bíblia, garantindo que o “mundo judaico não se vai escandalizar” com o que o prémio Nobel escreveu.
Saramago afirmou, em entrevista à Lusa, que “a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana”. “Na Igreja Católica não vai causar problemas porque os católicos não lêem a Bíblia, só a hierarquia, e eles não estão para se incomodar com isso. Admito que o livro possa incomodar os judeus, mas isso pouco me importa”, disse.

Em declarações hoje à agência Lusa, o rabino disse que o escritor José Saramago “não conhece a Bíblia nem a sua exegese”, fazendo “leituras superficiais das narrativas da Bíblia”. Eliezer di Martino garantiu que o “mundo judaico não se vai escandalizar pelo que escreve o senhor Saramago ou qualquer outro”.

“Continuamos a existir e a acreditar naquele livro [Bíblia] desde há milhares de anos, embora tenhamos ataques e perseguições precisamente por acreditarmos.Vamos continuar na nossa fé sem ter a mínima dúvida daquilo que vai ser o nosso caminho, apesar do livro do senhor Saramago e daqueles que pensam como ele”, referiu.

O responsável pela comunidade judaica de Lisboa admitiu que ainda não leu o livro, considerando “inútil” dar muita importância à polémica em volta da nova obra do Nobel da Literatura. “Temos milhões de autores que fazem um esforço enorme para falar mal da religião e sobretudo das religiões bíblicas”, afirmou.


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