A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Jantar

Um dia perguntei-me, porque querem os Mestres que eu fique sozinho? E nenhuma resposta chegou, por isso eu sentei-me e escrevi para não enlouquecer.
Estou farto e aborrecido. A minha única companhia é um gato farto e aborrecido. Uma casa que arrumei uma e outra vez e em poucas horas está um caos, porque é como me sinto: não há como evitar.
A TV religiosamente desligada.
A Internet flutuando nos seus gritos de revolta e lá fora gritam golo, e uma onda de ferrugem de festejos em massa ressoa com o eco vil de milhares de TV’s sintonizadas na mesma ausência e tudo se dissipa no silêncio, fica o som da minha caneta a martelar palavras sem sentido. Que irás tu pensar quando me leres? Pergunto-me, serás tu percorrida pelo mesmo desgosto que me infecta?
Trarei eu à tua visão a nuvem poluída da realidade?
E quererás tu como eu rasgá-la louca num segundo, destituí-la de todas as suas estranhas comodidades, expô-la abruptamente ao seu ridículo canceroso, incitar uma revolução dentro de ti mesma e desistir de uma vez desta farsa? Cada um de nós, confiantes que o plano divino há-de estar lá, onde nós não estamos.
E essa crença leva-nos pela mão através da insatisfação intervalada com as distracções desesperantes dos nossos conflitos amorosos, dividas financeiras, discussões fúteis e passageiras, opiniões e tomadas de posição virtuais, jogadas de poder e “auto-realização”. Quem somos nós para condenar o homem por detrás da cortina… não é ele um mero reflexo do nosso cancro?



From the Fire, Fields of the Nephilim

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