A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Do mesmo modo que um homem abraçado pela sua amante nada mais sabe do exterior nem do interior..."

"Tal é a condição onde ultrapassou todo o desejo e rejeitou todas as formas do mal, onde não mais conhece o medo. Do mesmo modo que um homem abraçado pela sua amante nada mais sabe do exterior nem do interior, assim este indivíduo abraçado pelo atman intelectual nada mais sabe do exterior nem do interior. Tal é a condição suprema onde todos os seus desejos são realizados, onde nada mais deseja senão o Si, onde os seus desejos se desvanecem, onde não mais conhece o desgosto.... Aí um pai não mais é um pai, uma mãe não mais é uma mãe, os deuses não mais são os deuses, os Vedas não mais são os Vedas, os mundos não mais são os mundos. Aí, um ladrão não mais é um ladrão, um praticante de aborto não mais é um praticante de aborto, um Candala não mais é um Candala, um Paulkasa não mais é um Paulkasa, um asceta não mais é um asceta. Aí, as suas boas e más acções não mais o seguem, pois ele se mantém então para além de todos os sofrimentos do coração"

- Brhadaranyaka-Upanishad, IV, 3, 21-22.

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