Diógenes, Jean-Léon Gérôme, 1860
2006, 2 de Abril.
«(…)Sou o silêncio incompreensível
Sou o proferir do meu nome.»
In Trovão, Mente Perfeita.
Deitei-me na noite, silenciei o mundo em meu redor, calei todas as vozes e esqueci-me de mim. Elevei-me até às estrelas. Escolhi uma, ao acaso, e fundi-me na sua energia.
Um dia, o silêncio dirá o meu nome.
~Ü£w^’€>
Entre os moinhos, a escuridão era cortada por uma fogueira, a alguns metros da autocaravana de Moema. A luz, não se vislumbrava senão da ponte, que, por aquelas horas, era pouco concorrida. As gentes da aldeia estavam à roda da televisão ou entretidas em conversas de café.
O Homem-com-um-tique-na-perna passeava-se pelas ruas, de olhos postos no chão, a imaginar as vidas para lá da luz das janelas. Procurava um canto que lhe deixasse olhar o casario. Ia partir no dia seguinte. Queria levar um pouco da tranquilidade que por ali se escondia e dela fazer segredo, para não a perturbar.
Sentou-se na outra margem e deixou a noite tomá-lo.
Lá em baixo, o brilho da fogueira atraiu a sua atenção. Desejou a presença daquele calor. Sentia-se frio na alma e estranho no mundo.
Levantou-se, saudou as estrelas e partiu.
«(…)Sou o silêncio incompreensível
Sou o proferir do meu nome.»
In Trovão, Mente Perfeita.
Deitei-me na noite, silenciei o mundo em meu redor, calei todas as vozes e esqueci-me de mim. Elevei-me até às estrelas. Escolhi uma, ao acaso, e fundi-me na sua energia.
Um dia, o silêncio dirá o meu nome.
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Entre os moinhos, a escuridão era cortada por uma fogueira, a alguns metros da autocaravana de Moema. A luz, não se vislumbrava senão da ponte, que, por aquelas horas, era pouco concorrida. As gentes da aldeia estavam à roda da televisão ou entretidas em conversas de café.
O Homem-com-um-tique-na-perna passeava-se pelas ruas, de olhos postos no chão, a imaginar as vidas para lá da luz das janelas. Procurava um canto que lhe deixasse olhar o casario. Ia partir no dia seguinte. Queria levar um pouco da tranquilidade que por ali se escondia e dela fazer segredo, para não a perturbar.
Sentou-se na outra margem e deixou a noite tomá-lo.
Lá em baixo, o brilho da fogueira atraiu a sua atenção. Desejou a presença daquele calor. Sentia-se frio na alma e estranho no mundo.
Levantou-se, saudou as estrelas e partiu.
1 comentário:
O que eu gosto deste “Diário de Moema”…
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