Edição: Movimento Internacional Lusófono, 2015
Páginas: 100
ISBN: 978-989-8661-39-5
Preço: 10 euros
«Q» é a letra, o símbolo que define Portugal, que nos liberta, que nos encerra. E foi nos idos de Quatrocentos, em 1415, em Ceuta, que iniciámos a Quimera. Cem anos depois, nos idos de Quinhentos, em 1515, em Goa, findou uma era.
«Q» é o primeiro livro de poesia do premiado jornalista e escritor Octávio dos Santos a ser editado, seis anos depois da publicação da sua tradução de (50) «Poemas» de Alfred Tennyson. Reúne mais de 60 dos seus próprios poemas, elaborados ao longo de um período de mais de 35 anos. Lançada em 2015, ano em que se assinala(ra)m os 600 anos da conquista de Ceuta (21 de Agosto), os 500 anos da morte de Afonso de Albuquerque (16 de Dezembro) e os 250 anos do nascimento de Manuel Maria Barbosa du Bocage (15 de Setembro, e uma das personagens principais do seu romance «Espíritos das Luzes») esta obra como que reflecte e raciocina em verso, tanto séria como satiricamente, sobre os mesmos assuntos, preocupações… e obsessões que, em prosa (ficção e não ficção), o autor abordou em obras anteriores como «Os Novos Descobrimentos», «A República Nunca Existiu!» e «Um Novo Portugal».
«Neste livro de Octávio dos Santos, intitulado "Q: Poemas de uma Quimera", promovido pelo MIL: Movimento Internacional Lusófono, questiona-se, a certa altura: "Prestemos homenagem a todos os marinheiros portugueses, a esses corajosos navegadores heróis dos Descobrimentos. Graças à sua aventura Portugal deu novos mundos ao Mundo, e ergueu, nos quatro cantos da Terra, grandiosos monumentos. Mas como foi possível tão poucos fazerem tanto em tão pouco tempo, deixando marcas profundas e perenes na civilização e na cultura universal?" Olhando para o Portugal de hoje, não é fácil a resposta. Esses "marinheiros portugueses", esses "corajosos navegadores heróis dos Descobrimentos", parecem não ter deixado descendência visível. Nem descendência nem sequer memória. Mas se assim é, então o único caminho de futuro só pode começar pela recuperação dessa memória. Decerto, nestes tempos, esse caminho de futuro é ainda apenas uma quimera. Mas, passo a passo, tornar-se-á um pouco menos irreal. O melhor que posso dizer deste livro é que nos aponta nesse sentido. O que já não é pouco. É mesmo muito, nestes tristes estranhos tempos.» (Renato Epifânio, no Prefácio)
Para encomendar: info @movimentolusofono.org