A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Três Grandes que nos deixaram: Manoel de Oliveira, Herberto Helder e Goulart Nogueira...


Já na fase final da paginação deste número da NOVA ÁGUIA, faleceram três vultos maiores da nossa cultura – por ordem decrescente de notoriedade: Manoel de Oliveira, Herberto Helder e Goulart Nogueira. Sem embargo de voltarmos a eles em próximo números, não deixamos aqui de os evocar.




MANOEL DE OLIVEIRA (1908-2015)
Há árvores, há oliveiras assim
Que crescem até ao fim, de si
E que caiem bem de pé
Filmaste, lá bem do alto
As nossas mais fundas raízes
Num infindo travelling axial
Descansa, agora, em paz
Nós continuaremos este filme
Da Filosofia da Cultura Lusófona
Renato Epifânio




HERBERTO HÉLDER (1930-2015)
Tão grande não foste
Quanto Pascoaes
Quanto o Marão
Faltaram-te as Asas do Anjo
O Golpe d’Asa, talvez
A Saudade, decerto
No teu telurismo, porém
Não, Maior, houve ninguém
Não mais fundo ninguém foi
Renato Epifânio


GOULART NOGUEIRA (1924-2015)
Dentro de mim, sempre trouxe
Portugal como poema.
Honra e fidelidade foram meu lema,
de braço ao alto
vim pelo caminho
— da Roma antiga à Índia descoberta,
naveguei com destino,
poema aberto
com versos que se disseram
cara ao Sol,
giovinezza como canto
e alento sem fim.
Parti, sim,
mas fiquei
com meus camaradas e amigos,
mais perto de mim.

José Valle de Figueiredo