A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

De António Braz Teixeira, para a NOVA ÁGUIA 13 | A Ética Dialéctica de António José de Brito



Cinco se afigura serem as linhas reflexivas que caracterizam o pensamento ético português contemporâneo: a de matriz neo-tomista, desenvolvida, na Faculdade de Filosofia de Braga, por Lúcio Craveiro da Silva (1914-2008) e Roque Cabral (1929), a neo-utilitarista, em que se destacam Edmundo Curvelo (1913-1955) e, sobretudo, Mário Sottomayor Cardia (1941-2006), a que parte da fenomenologia, cujo máximo expoente foi Eduardo Abranches de Soveral (1927-2003), a que se inspira no pensamento existencial, de que a recente Ética (2010) de Luís Araújo (1946) é o melhor exemplo e a de cariz dialéctico, que encontrou no pensamento filosófico de António José de Brito (1927-2013) a sua mais acabada expressão.

Figura destacada da geração pensante que começou a afirmar-se na década de 50 do século findo, ao lado de especulativos como Afonso Botelho (1919-1996), Orlando Vitorino (1922-2003), António Quadros (1923-1993), Eduardo Lourenço (1923), José Enes (1924-2013), Eduardo Abranches de Soveral ou António Telmo (1927-2010), o portuense António José de Brito, falecido em 21 de Setembro passado, legou-nos uma obra especulativa de invulgar vigor reflexivo, coerência interna e rigor conceitual, em que, a par da noção principial de insuperável, da conceituação da dialéctica, de um exigente conceito de razão e de uma aturada defesa do idealismo, em estreito diálogo crítico com o realismo gnosiológico de A. Miranda Barbosa (1916-1973), ocupa lugar fundamental a problemática ética, filosófico-jurídica e filosófico-política, que soube abordar, sempre, com corajosa independência intelectual e rara capacidade argumentativa.
No que à reflexão ética diz respeito, além de ter constituído o tema do relatório que apresentou, em 1986, para as provas de agregação em Filosofia e onde se acha a mais acabada sistematização que dela nos deixou, texto que, infelizmente, permanece inédito, foi objecto de diversos ensaios, estudos e artigos, reunidos em vários dos seus livros, desde os juvenis Estudos de Filosofia (1962) até ao Esboço de uma Filosofia Dialéctica (2005), amadurecida síntese do seu sistema de pensamento (...)

(excerto)