A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 5 de dezembro de 2010

Texto que nos chegou

Omissões e Mesmices nas Artes Plásticas

A chamada arte contemporânea termo bastante utilizado para legitimar as repetitivas “obras” que invadem o circuito da arte tornou-se um entrave para a avaliação correta da atual produção nas artes plásticas com mais intensidade partir da década de 70. O modismo cultuado pela maioria dos críticos de arte, curadores, instituições e artista nada mais é que mesmices e repetições; um vício cultuado, como o pulo do gato, que impede assimilar e discutir com profundidade o individual do artista; o real período histórico atual, ou seja, basta ver uma obra e todas são semelhantes, clones.
Este vício acumulativo levou vários artistas com propostas e estilo já definidos a optar por novos suportes ou meios materiais para não serem excluídos das galerias, instituições e eventos tais como: as Bienais, Documentas e as “famosas” Feiras de arte. A improvisação substituiu a experiência e segmentos surgiram sem conteúdos, à maioria envolta em um subjetivismo inconsistente digno de um psiquiatra, porém sem solução.
O “concreto” cedeu lugar a um devaneio, o que interessa é tornar herméticas as tarefas artistas e devanearem em cima de situações sem o devido suporte que pudesse anexar a ideia ao pensamento, um discurso estético visual que trouxesse estratégias que possibilitasse um questionamento ativando o senso crítico e propiciasse a ruptura desejada para rumos coerentes.
Fala-se no caos como desculpa para o distanciamento do conhecimento necessário para formatar uma linguagem e o que assistimos é uma inconsequente e falsa “modernidade” repetitiva, uma clonagem que serve a um mercado consumista e imediatista. A questão é mais séria porque atinge a posicionamentos de grupos instalados em universidades, instituições públicas e privadas, é um policiamento pertinente, abusivo à formação educacional e não corresponde ao conceito significativo de cultura.
O resultado pode ser visto com frequência, principalmente nas grandes metrópoles, onde há mais renda e serve para uma discriminação programada onde o “gosto” é duvidosos. Pseudo-s intelectuais optam por esta forma camaleônica em se travestirem de senhores da verdade, estetas, filósofos - em tempo das “celebridades” a tendência é piorar para atormentar ainda mais um raciocínio lógico, comparativo. Não há mudanças estamos em um período caótico de ações indecisas que trazem só dúvidas e o presente não surpreende é uma mascara improvisada e repetitiva.
O desafio do espírito humano foi esquecido, a arte pode ser um contraponto da criação, pode revelar outro ângulo da verdade, porém jamais ser irrelevante e inconsistente como a produção artistica atual.