A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

O 1º CINQUENTENÁRIO DOS ‘BEATLES’

DA MEMÓRIA… JOSÉ LANÇA-COELHO

A 17 de Agosto de 1960, os ‘BEATLES’, o grupo musical mais famoso do mundo, dava o seu primeiro concerto mundial com este nome, não na cidade inglesa que os viu nascer – Liverpool -, mas, na Alemanha, em Hamburgo, num pequeno clube nocturno – o ‘Indra’ - onde conseguira o seu contrato inicial.

Antes desta designação universalmente conhecida, os ‘BEATLES’ tiveram diversos nomes. Começaram por se chamar ‘Quarrymen’, nome que derivava da designação ‘Quarry Bank’, o antigo liceu de Liverpool, frequentado por John Lennon. Este, Paul McCartney e George Harrison formavam então a banda, que não tinha baterista.

Por esta época, tocavam as canções dos músicos mais conhecidos – Elvis Presley, Chuck Berry, Buddy Holly, Bo Diddley e Lonnie Donegan. Um pouco mais tarde, mudaram de nome, passando a designar-se por ‘Johnny and the Moondogs’. Mas esta alteração foi de pouca duração, pois quando conseguiram tocar no ‘Jacaranda’, um clube onde todas as noites actuava o grupo de Liverpool ‘Rory Storm and the Hurricanes’, cujo baterista era Ringo Starr, os três amigos – John, Paul e George – alteraram de novo o nome da banda, desta vez, para ‘Silver Beatles’.

A ideia desta transformação onomástica partiu de John que, gostava destas designações que tinham por base insectos, como a banda de Buddy Holly, os ‘Crickets’, e assim chegaram a ‘Beetles’ (escaravelhos), porém, Lennon propôs que alterassem o segundo e para a, uma vez que, por um lado, sonhou que a palavra com a teria imenso êxito, por outro, a palavra lida com as sílabas ao contrário soava a francês: ‘Les Beat’.

Entretanto, juntaram-se ao grupo Stuart Sutcliffe e Pete Best, o último era o baterista que há tanto esperavam. Estes dois, juntamente com os já mencionados John, Paul e George, reduziram o nome da banda para ‘THE BEATLES’, designação que, tal como John previra, teve um êxito mundial e nunca visto. Foi, pois, com este nome e com esta formação, que a banda mais conceituada do mundo se estreou em Hamburgo, a 17 de Agosto de 1960, fazem agora cinquenta anos.

De regresso a Liverpool, o grupo com uma nova formação, pois Sutcliffe ficou a viver em Hamburgo e, na bateria, Pete Best foi substituído por Ringo Starr, começou a tocar num acanhado clube chamado ‘Cavern’, porém, os ‘Beatles’ continuaram a serem desconhecidos, até ao dia em que três pessoas entraram na loja de venda de discos de Brian Epstein e manifestaram o desejo de comprar um single do grupo. Epstein desconhecia-os, mas, como bom empresário, informou-se sobre quem eram e onde actuavam. Deslocou-se então à ‘Cavern’ e ficou maravilhado com o que viu. Propôs-se ser o ‘manager’ dos ‘BEATLES’ e, em breve, lhes arranjou um contrato para gravarem o primeiro disco, intitulado ‘Love Me Do’, que saiu em finais de Setembro de 1962 e atingiu o décimo sétimo lugar na tabela de vendas inglesa.

A partir daqui, foi sempre a subir. A 16 de Fevereiro de 1963, o segundo disco dos ‘BEATLES’, ‘Please Please Me’ atingiu o primeiro lugar na tabela de vendas inglesa e, desde este momento, todos os discos do grupo entraram de imediato para o ‘Top One’, o que não é de estranhar, pois, notemos como exemplo, o facto do sexto ‘single’, ‘Can’t Buy Me Love’, antes de ser lançado ter já encomendas de três milhões de exemplares, o que lhe valeu a entrada para o número um de vendas, tanto na Grã-Bretanha como nos Estados Unidos.

Porém, como tudo o que é humano tem um fim e, assim, a 10 de Abril de 1970, Paul McCartney anunciava aos órgãos de comunicação o fim dos ‘BEATLES’. Uma década de vida bastara para transformar e elevar a música popular ao mais alto nível