A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 21 de agosto de 2010

Faleceu hoje António Telmo, um dos autores maiores da Filosofia Portuguesa

Na sua última aparição pública: 8 de de Agosto de 2010, Vale do Infante, no pré-lançamento da obra "O Portugal de António Telmo" (foto de Jesus Carlos).


António Telmo Carvalho Vitorino nasceu no dia 2 de Maio de 1927, em Almeida. Entre os dois e os seis anos, viveu em Angola com a família. Quando esta regressa a Portugal, fixou-se em Alter-do-Chão e, mais tarde, em Arruda-dos-Vinhos. António Telmo viverá por lá até aos seus dezasseis. Antes de ir estudar para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, ainda morará em Sesimbra. Na sua infância e juventude, foi um auto-didacta. Estudava em casa e fazia os exames em Lisboa.
Aos vinte e três anos, entra para o grupo da Filosofia Portuguesa, depois de ter conhecido José Marinho (1904-1975) e Álvaro Ribeiro (1905-1981).
A convite de Agostinho da Silva (1906-1994) e de Eudoro de Sousa (1911-1987), foi professor de Literatura Portuguesa, durante três anos, na recém-formada Universidade de Brasília. De lá foi para Granada e, só depois, é que voltou a Portugal. Foi director da Biblioteca de Sesimbra e posteriormente radicou-se em Estremoz como professor de Português. Faleceu hoje, ao princípio da manhã, no Hospital de Évora. Deixa uma extensa obra:

- Arte Poética, Lisboa, Guimarães, 1963.

- Gramática secreta da língua portuguesa, Lisboa, Guimarães, 1981.

- Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões, Lisboa, Guimarães, 1982.

- O Bateleur, Lisboa, Átrio, 1992.

- Filosofia e Kabbalah, Lisboa, Guimarães., 1989.

- História Secreta de Portugal, Lisboa, Vega, 1977.

- Horóscopo de Portugal, Lisboa, Guimarães, 1997.

- Contos, Lisboa, Aríon, 1999.

- O Mistério de Portugal na História e n’ Os Lusíadas, Lisboa, Ésquilo, 2004.

- Viagem a Granada, Lisboa, Fundação Lusíada, 2005.

- Contos Secretos, Chaves, Tartaruga, 2007.

- Congeminações de um neopitagórico, Vale de Lázaro, Al-Barzakh, 2006/ Lisboa, Zéfiro, 2009.

- A Verdade do Amor, seguido de Adoração: cânticos de amor, de Leonardo Coimbra, Lisboa, Zéfiro, 2008.

- Luís de Camões, Estremoz, Al-Barzakh, 2010.

- A Aventura Maçónica, Lisboa, Zéfiro, 2010.

- O Portugal de António Telmo, Lisboa, Guimarães, 2010.


O seu funeral realiza-se amanhã, 22 de Agosto, em Estremoz, pelas 9 horas.


No próximo número da NOVA ÁGUIA, de que foi colaborador desde a primeira hora, publicaremos um texto seu, datado de 1955: “O ESTILO DA RENASCENÇA PORTUGUESA”.

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