A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Domingo, 15 de Agosto, vamos a Fátima protestar contra os maus tratos aos animais




Dia 15 de Agosto (Domingo), irá realizar-se em Fátima uma manifestação silenciosa entre as 08:00 e as 13:00, contra os maus tratos aos animais em Fátima. O local será na Rotunda Norte, chamada Rotunda do Peregrino, saída lado esquerdo da Auto Estrada. A quem quiser participar, pedimos que venham vestidos de branco ou de preto. Partilhem, por favor.


Comunicado sobre os bárbaros maus-tratos aos animais no Santuário de Fátima


...“Chamava irmãos a todos os animais […]”
- Tomás de Celano, Vida Segunda (de São Francisco de Assis), CXXIV, 165.

Tem sido tornado público e documentado fotograficamente o modo cruel como
são tratados os animais no Santuário de Fátima, o que já deu azo a uma reportagem
televisiva. Por ordem da Reitoria do Santuário, seguranças capturam regularmente
todos os cães que encontram, com ou sem dono, e amontoam-nos numa gaiola nas
traseiras do Santuário, onde são deixados durante dias, ao sol e à chuva, sem comer nem beber, até que a Câmara Municipal de Ourém os venha buscar para abate, dado não ter condições para os acolher e não cumprir a já antiga promessa de construir um canil/gatil municipal.

Ao serem apanhados, há cães vítimas de dolorosas agressões com foices e alguns
são envenenados e abatidos no próprio local. Por outro lado, os que são recolhidos pela Câmara vivem em condições miseráveis até à morte.

Estes actos constituem uma intolerável violação dos direitos dos animais
e dos nossos deveres para com eles, que, além de ser inaceitável numa nação que
se pretende civilizada, é tanto mais absurda e grave por ser levada a cabo por uma
instituição religiosa num lugar sagrado, destinado à elevação moral e espiritual do ser humano. Além de chocarem todo o cidadão minimamente consciente e sensível, estas
acções contradizem e ofendem a fé e o sentimento cristãos, profanando com violência,
sofrimento e morte um dos principais santuários católicos do mundo.

A Bíblia apresenta os animais como criaturas de Deus (Génesis, 1, 24), o que
se confirma no Catecismo Católico, onde se lê que os homens devem ser bondosos
para com eles, recordando o amor que lhes dedicaram São Francisco de Assis e São
Filipe Néri. No mesmo Catecismo acrescenta-se ser “contrário à dignidade humana
fazer com que os animais sofram ou morram desnecessariamente”. O Papa João Paulo
II declarou que os animais têm alma, estão “tão próximos de Deus como os homens” e
que devemos “amar e sentir solidariedade com os nossos irmãos mais pequenos”. Bento
XVI afirmou serem “criaturas que devemos respeitar como companheiros na criação”.
Perguntamos à Reitoria do Santuário de Fátima se teve acesso a outra revelação
ou autoridade divina que anule estas e, se não é o caso, como justifica a sua actuação perante os crentes e a opinião pública.

Sendo improvável uma qualquer justificação, além de exigirmos o fim imediato
de toda e qualquer forma de maltratar os animais no Santuário de Fátima, deixamos
uma proposta que nos parece uma justa e salutar forma da actual Reitoria contribuir
para se redimir das ofensas contra os animais e a consciência moral dos homens:
sendo públicos os crescentes e elevados lucros do Santuário, que em média excedem
mais de 8 milhões de euros anuais, uma pequeníssima parte desta quantia basta para
construir um canil/gatil onde os animais possam viver condignamente. Será uma forma
de estender a caridade cristã e franciscana aos nossos companheiros não-humanos, da
Reitoria corrigir o actual caminho de transgressão dos preceitos do amor evangélico e
de recuperar alguma credibilidade pública, não prejudicando mais a imagem da religião
que professa.

Caso isso lamentavelmente não aconteça, solicitamos à Câmara Municipal de
Ourém que cumpra a sua promessa aos munícipes e construa urgentemente um canil/
gatil condigno. E exortamos todos os cidadãos, em particular os crentes católicos, para que denunciem e exijam o fim imediato desta situação escandalosa.

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