A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Texto lido no Encontro Lusófono de 10 de Junho



“Ó sórdidos Galegos, duro bando”:

Que sentido deu Camões a este verso d' Os Lusíadas, ele que tem o seu solar originário na freguesia de Camos, Gondomar, na Galiza ao norte do Minho, donde era o seu pai?

Penso que não tem sentido nenhum negativo. Simplesmente denuncia que os galegos ao norte do Minho, por infelicidade deles e também nossa (permiti-me que fale também como português que sou), os galegos do norte não formaram parte do projeto de Portugal do que é um bom resultado a presente multicontinentalidade do nosso verbo.

A Galiza que ficou na Espanha, melhor dito, sob a bota de ferro de Espanha, em verdade que tinha que se ter somado ao projeto de Portugal. Não o fez e em grande medida pelo agir errado e parvo da sua liderança galega. Eis a sordidez galega pela que brada e denuncia Camões, dizendo-nos com esse verso, mas algum dia deixareis de serdes assim e tendes de estar no projeto comum da Lusofonia.

É por isso que hoje eu estou aqui, feliz e emocionado, como galego, reivindicando o nosso Camões, e é que a Lusofonia não pode estar completa sem nós, como não está sem o território roubado e bem português de Olivença.

Poucos dias há melhores para festejar todo o que une aos lusófonos de todos os cantos do mundo que o dia 10 de junho, nenhum outro dia teria sido acaído para reunir em si tanta informação e tanta comunhão lusófona – Venturoso dia que te expandes por toda a Lusofonia por cima do sentido muito português e fechado para o resto que tinha na sua origem esta data quando foi instituída.

Alexandre Banhos Campo

Fonte:
http://pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=2516:participacao-galega-no-jantar-lusofono-do-dia-de-portugal-celebrado-em-lisboa-no-passado-10-de-junho&catid=8:cronicas&Itemid=69