A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Candidatura à Unesco do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade

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CANDIDATURA DO FADO

Património Cultural Imaterial da Humanidade


Na sessão de Assembleia Municipal de Lisboa ainda a decorrer foi discutida e aprovada, por unanimidade e aclamação, a proposta nº 190/2010 - Candidatura à Unesco do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade, subscrita pelo
Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e pelos Senhores Vereadores Pedro Santana Lopes (PSD), Ruben de Carvalho (PCP) e António Carlos Monteiro (CDS-PP), numa sessão onde estiveram presentes investigadores, fadistas e instrumentistas.



O primeiro ponto da ordem de trabalhos da Assembleia Municipal foi a proposta de Candidatura do Fado, apresentada pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e pelos Senhores Vereadores Vítor Gonçalves (PSD), Ruben de Carvalho (PCP) e António Carlos Monteiro (CDS-PP).

Seguiu-se o debate pelos Deputados Municipais representantes dos diferentes Grupos Municipais com assento nesta Assembleia, sendo unânime o empenho de todos nesta candidatura, representativa de um género musical que é, a um tempo, um património da cidade e um património nacional.

Na assistência, fadistas como Carlos do Carmo, João Braga, Cuca Roseta, Anita Guerreiro, Cristina Nóbrega, Maria Armanda, Julieta Estrela, Rodrigo, Duarte, Miguel Capucho, o instrumentista António Chainho e os investigadores Daniel Gouveia e Pedro Félix davam conta do envolvimento da comunidade nesta candidatura e do seu empenho pessoal no trabalho realizado e a realizar.

O Deputado Municipal do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, surpreendeu a Assembleia com uma declaração cantada em forma de fado, aproveitando o tema da sessão.


Em momento anterior à sessão, foi apresentado o plano de trabalho da Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, UNESCO, por Rui Vieira Nery (Instituto de Etnomusicologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e Sara Pereira (Museu do Fado/EGEAC/Câmara Municipal de Lisboa), comissários científicos desta candidatura.


A Candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade visa a preservação do Fado como tradição cultural viva e factor de identidade da Cidade de Lisboa.


A Câmara Municipal de Lisboa apresentará, até ao dia 31 de Agosto de 2010, o dossier de Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade projecto que prevê a implementação de um plano de salvaguarda do património do fado, estruturado a partir de uma articulação clara entre os pressupostos de investigação científica e a participação efectiva da comunidade do fado.


Coordenada pela Câmara Municipal de Lisboa /EGEAC, através do Museu do Fado, em parceria com o Instituto de Etnomusicologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o plano de salvaguarda da memória do fado privilegiará três eixos programáticos fundamentais: o envolvimento da sociedade civil, programas de educação e formação, e a investigação e edição.

Lisboa, 1 de Junho de 2010