A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Os logros da suposta lusofonia

"Muitos Estados falhados de África são o resultado das políticas de dominação que lhes foram impostas pelo imperialismo colonial e o seu sucedâneo actual, o tráfico de droga e os outros tráficos nojentos em que assenta muito da economia especulativa mundial que, no seu amplexo de anaconda, constitui um dos esteios da actual configuração do mundo globalizado. E os conflitos étnicos são alimentados por essas políticas de dominação conduzidas por pessoas desenraizadas e corrompidas pelo poder do dinheiro e pelo dinheiro do poder.

Que a morte, a fome, a miséria, o sofrimento, o sem-futuro, das crianças de Angola, por exemplo, venha aos mercados lusófonos comprar acções de empresas-chave da economia globalizada é apenas um reflexo natural deste estado de coisas. Confundir a lusofonia com isto não é só um logro histórico, é participar de forma activa na sua manutenção e legitimação.

Vistas as coisas deste prisma, a CPLP acaba por ser uma estrutura de legitimação do terrorismo de Estado e da cleptocracia que o olhar hipócrita da diplomacia vê como emergência da democracia. Isto consuma a destruição da Cultura como elevação de todos os homens à condição de senhores do mundo e como comunhão universal do fluxo da Vida que a tudo engloba. E é nisto que em verdade consiste a Cultura: a exaltação de cada um, a elevação de todos, a resistência à opressão e à criação de desigualdades acéfalas"

- Paulo Feitais, "A lusofonia não é lusófona, mas universal", Cultura ENTRE Culturas, nº1 (Lisboa, 2010).

arevistaentre.blogspot.com

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