A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 3 de março de 2010

NA MORTE DE MARGUERITE DURAS



DA MEMÓRIA… JOSÉ LANÇA-COELHO

Nascida em Gia Dinh, na Indochina, a 4 de Abril de 1914, filha de pais franceses, viria a falecer em 3 de Março de 1996.

Foi para França, em 1932. Escreveu mais de quarenta romances, de início no estilo neo-realista e, mais tarde, de acordo com a matriz do nouveau roman dos anos 50; uma dúzia de obras de teatro, e dirigiu uma vintena de produções cinematográficas.

Entre os seus romances contam-se: Uma Barragem contra o Pacífico 1950, Le Square 1955, Moderato Cantabile 1958, L’Après-Midi de Monsieur Andesmas 1969, O Amor 1972, e sobretudo, O Amante, que alcançou um êxito mundial com mais de três milhões de exemplares vendidos e traduções para quarenta línguas, que lhe valeria também a conquista do Prémio Goncourt em 1984.

No que se refere à produção cinematográfica, escreveu o guião de Hiroshima, Meu Amor 1959, e realizou filmes baseados nos seus romances, Índia Song 1974, e, Une Aussi Longue Absence.

Tal como a sua produção literária, também a cinematográfica, transparece o problema existencial do homem contemporâneo, a náusea e a decadência.

Dedicando-se também à crónica, deixou os seus registos neste tipo literário na obra Des Journées Entières dans les Arbres 1954.

O seu último livro chama-se C’est tout 1995, e é definido pela própria autora como um livro para desaparecer, com as seguintes palavras: « Je suis au bord de la date fatale. Elle est NULLE. Pourtant la date est inscrite sur du papier blond. Elle a été inscrite par une tête blonde d’homme. Une tête d’enfant. Moi, je crois cela : je crois pardessus moi ce qui a été écrit paralèlement à cette tête d’enfant. C’est le RESTE de l’écrit. C’est un sens de l’écrit.»

C’est tout parece um diário, de Novembro a Maio, entre Paris e as casas dos arredores. Porém, também parece uma entrevista, porque Yann Andréa interroga Duras que lhe responde. Mas também não se pode excluir a hipótese de se tratar de um conjunto de mensagens para Yann, um texto em formato de grito.