A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

TUDO É CARNAVAL!



A miscigenação,nossa diversidade étnica,a confluência de diferentes culturas,tudo conspirou para criar um carnaval com estilo próprio,como é o carnaval de Salvador.
Por ser uma cidade negra,por excelência,os blocos afros,os mais belos do mundo,trouxeram para as ruas o colorido,o ritmo,os batuques misteriosos e a música áspera,gritante,compassada dos nossos ancestrais.
Dessa mistura nasceu o Olodum,cuja percussão é mundialmente respeitada,os Filhos de Gandhy,com seus 8500 homens,trazendo um tapete branco para a avenida,espargindo água de cheiro e trazendo a paz;o Ilê Aiyê,de intraduzível beleza,que entra nas ruas cantando:
Branco se você soubesse
O valor que o negro tem,
Tomava banho de piche
Prá ficar negro também!
Podemos citar a banda Didá,composta só de mulheres,que enchem de encantos e magia,uma cidade que já é mágica pela própria natureza.
Salvador inventou o Trio Elétrico,atrás do qual só não vai quem já morreu,lançou as musas do carnaval Ivete Sangalo e Daniela Mercury e,ainda assimilou do português,nosso avozinho,as marchinhas irreverentes e o Zé Pereira.
Ao contrário do Rio,Salvador tem um carnaval democrático;todos dançam,todos pulam,bebem,beijam, divertem-se seja nos blocos ou na pipoca,como são chamados os foliões avulsos.
Os camarotes,luxuosíssimos,elitizaram um pouco a festa,mas,servem de proteção àqueles que querem ver tudo,mas,não querem se atirar no meio da multidão.
O certo é que todos brincam ao som do “rebolation”,a novidade desse ano e o “vale-night”,criação aprovada e aplaudida pelos maridos e comprometidos;ganham das suas caras -metades o direito de se esbaldar na rua até o sol raiar,pois todas nós sabemos que não só é proibido proibir,como o amor de carnaval desaparece na fumaça,como diz a música e,o cidadão (ou cidadã) arrependido volta pró reduto,feliz e aliviado.
A gente sabe que lavou tá novo!


Miriam de Sales Oliveira

Publicado no MILhafre:
http://mil-hafre.blogspot.com/2010/02/tudo-e-carnaval.html