A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 17 de janeiro de 2010

Em memória de Hedi Annabi

Hedi Annabi, um diplomata de nacionalidade tunisina, era há muitos anos funcionário da ONU e representava a organização no Haiti. Segundo as últimas informações, terá morrido no terramoto que assolou aquele pobre país.
Annabi era meu amigo e amigo de Portugal. Era uma figura discreta, muito organizada e meticulosa. E um homem de uma só palavra, o que nem sempre é comum na vida multilateral (e noutras também, convenhamos). Em Nova Iorque, quando ele trabalhava no departamento de operações de paz, com o tema de Timor-Leste sobre a mesa, conversamos muitas vezes, pedindo-me sempre desculpa por só raramente poder aceitar os meus convites para jantar, porque vivia "upstate", para onde ia e vinha de comboio. Há cerca de quatro anos, através do meu colega Rui Macieira, Annabi sondou-me para uma tarefa honrosa no âmbito da ONU, hipótese a que me escusei, por vontade de continuar no Brasil. Hedi vai fazer falta, aos seus amigos e à ONU.Este desastre humano e material no Haiti deveria, a meu ver, servir para relançar o debate sobre a necessidade de um urgente reforço, no âmbito das Nações Unidas, das suas estruturas destinadas à ação humanitária, por forma a conferir à ONU um papel central de coordenação das tarefas dos diversos atores, desde a Cruz Vermelha às ONG's, para além dos Estados e das instituições multilaterais. Coisa que hoje não acontece.
Na ordem política interna, é vulgar dizer que não se deve legislar sob a pressão dos factos. Na vida internacional, a experiência prova que os acontecimentos são, quase sempre, a única alavanca eficaz.
A melhor homenagem que se poderia prestar a um servidor da causa da paz como foi Hedi Annabi seria, com certeza, lançar uma iniciativa que ajudasse a comunidade internacional a melhor reagir, no futuro, aos efeitos das tragédias como aquelas que resultaram na sua morte.

Embaixador Francisco Seixas da Costa in Blog - Duas ou três coisas - Notas pouco diárias do Embaixador Português em França

Publicado no MILhafre:
http://mil-hafre.blogspot.com/2010/01/haiti.html