Foi uma tarde de sexta agitada. No colóquio dos 60º Anos da Sociedade de Língua Portuguesa, nós e o Professor António Braz Teixeira, sem nos termos concertado antes, fizemos ambos uma defesa das “filosofias situadas” (segundo José Marinho) ou “nacionais” (segundo Álvaro Ribeiro). Isso motivou uma animadíssima polémica, que fez atrasar toda a sessão e quase que nos fez perder o comboio para Coimbra. Durante a viagem, e pondo a leitura dos jornais em dia, lemos também dois artigos potencialmente polémicos no Público: um sobre a diabolização que se continua a fazer do Colégio Militar, outro sobre o crescente processo de branqueamento dos Gulags…
Chegados a Coimbra, já nos esperava o Professor António Pedro Pita, que iria apresentar a revista. Público é que nem por isso. Coimbra continua a ser um local pouco propício para este tipo de sessões. A plateia só se foi compondo com as pessoas que foram chegando para a sessão seguinte, uma palestra, também ela muito polémica, sobre os processos de independência de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde: em meia hora, desmontaram-se, com particular perícia, uma série de mitos e ilusões…
(Dra. Manuela Aguiar, presidindo à sessão na Biblioteca Municipal de Espinho)
Se Coimbra continua a não ser um local de eleição do Mapiáguio (mas não desistiremos), Espinho, ao invés, tem feito o pleno, e sempre com boas sessões. Graças em particular à Isabel de Sousa, que dirige a Biblioteca Municipal de Espinho. Ontem, deu também as boas-vindas à NOVA ÁGUIA a Dra. Manuela Aguiar, a nova Vereadora da Cultura da Câmara Municipal e Ex-Secretária de Estado das Comunidades. Também disso se falou: da repercussão da NOVA ÁGUIA junto da diáspora portuguesa e lusófona em geral…
(Joaquim Paulo Silva e Nova Araújo, do grupo "Poiesis")
A tarde acabou no Porto, no Centro Cultural de Paranhos, onde nos associámos à celebração dos 20 anos do grupo “Poiesis”, fundado por alguns amigos de Agostinho da Silva – como, por exemplo, o Professor João Ferreira, neste momento a viver em Brasília, e que cá esteve, mais recentemente, em 2006, no Congresso Internacional do Centenário de Agostinho. Lá voltaremos no 1º semestre de 2010, para apresentar o 5º número da NOVA ÁGUIA. Bem como a Espinho. A Coimbra, logo se verá…