Em Julho de 1939, tremia a Europa face a uma guerra iminente, noticiava um título da imprensa fadista que Amália Rodrigues tinha tirado a Carteira Profissional. A menina que dera nas vistas a cantar na marcha de Alcântara e em algumas verbenas era agora "fadista profissional".
Amália fez do fado a sua profissão. De fé e de vida. Hoje questionamo-nos sobre o seu modus facienti, qual a real percepção que dela têm os fadistas que começam agora, e quantas canções inspirou, começando logo pelo tão seu "Fado Amália".
De Amália temos ainda a memória quotidiana, mas o que perdurará serão os seus registos, e houve muitos. Hugo Ribeiro captou-lhe a voz como ninguém; como era Amália em estúdio?
Em algumas Grandes Noites de Fado, quando aparecia, Amália afirmou que ficaria muito triste se saísse alguma melhor fadista que ela; estava a ser sincera, e é indubitável que para os novos fadistas é uma referência. Manuel Halpern definiu um conceito a que chamou "o futuro da saudade" que reside nestas novas gerações.
"Amália acham o meu jeito engraçado", cantava a fadista, e muitos se inspiraram nela para escrever outras canções mundo fora.
Tiago Torres da Silva tem-nas compilado e partilha-as connosco.
4/Novembro
Amália em estúdio
Hugo Ribeiro
11/ Novembro
A referência de Amália nas novas gerações
Manuel Halpern
18/ Novembro
As canções que Amália inspirou
Tiago Torres da Silva
Coordenação de Tiago Torres da Silva e Nuno Lopes.
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