A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Porta (Mateus 16:18)

O senhor lagarto olha para mim e é como se nunca tivesse saído da sua presença.

Levo algum tempo a aperceber-me de algo além daquilo que conclui na primeira frase. Estou descalça. O chão está húmido, não há luz, estamos numa espécie de gruta. O lagarto brilha por si próprio, um brilho simples mas fascinante. Eu também pareço ter alguma espécie de luz… azulada. Pareço um fantasma, a minha roupa são uns farrapos esbranquiçados, sujos com cores, azuis e vermelhos. Estou encharcada.

Menina.

Ah… sim, Rei Lagarto.

A menina tem conceitos errados acerca da Religião.

Hã!?... – tossi – desculpe?

A menina acredita que tudo é o que parece e não é capaz de pensar como o Rei Lagarto.

(não sei de onde veio a pergunta que fiz então, parecia outra voz que não a minha, como uma pergunta que tinha de ser feita.)

E como pensa o Rei Lagarto?

Criando.

Criando o quê?

Neste caso a ti, minha filha. O rei lagarto cria com o pensamento, quando aprenderes a ver o meu pensamento através das coisas criadas, poderás pensar como eu.

Fiquei intrigada com a explicação, e fiquei intrigada por ter ficado intrigada com a explicação. Havia algo de infantil em estar a escutar tão seriamente a minha imaginação do que um lagarto encantado diria. Peguei numa pedra e perguntei:

Esta pedra é a tua criação, então podes fazê-la desaparecer!

Se quiser.

Então faz, por favor, senhor lagarto.

Farei desaparecer uma pedra – A sua voz cresceu em força e profundidade, encheu toda a caverna com o seu timbre profundo. – mas não essa, minha querida.

Excerto do

Segundo Livro Sem Nome, Babalith

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