Novidade Editorial
OS ÚLTIMOS DIAS DA MONARQUIA
Jorge Morais
1908 - 1910:
DA ESPERANÇA DE TRÉGUAS À INSTAURAÇÃO DA REPÚBLICA
Em 6 de Outubro de 1910, telegrafando o fim da Monarquia para a Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, Eduardo Schwalbach escreveu com uma ironia de fel: «Ao cabo de longos e porfiados esforços, os monárquicos acabam de implantar a República em Portugal.»
A TRÉGUA FRUSTRADA:
O DESCONHECIDO "PACTO LIBERAL" DE 1908 ENTRE REPUBLICANOS E MONÁRQUICOS
Em Abril de 1908, pouco depois do regicídio, dois dirigentes republicanos e um áulico da Corte de D. Manuel II congeminaram, em casa de Bernardino Machado, um pacto de tréguas que convinha às duas partes: exonerando os republicanos da má fama de envolvimento na matança do Terreiro do Paço, daria à Monarquia o “benefício da dúvida” e ao regime um último fôlego, tão necessário no início do novo Reinado.
Apesar de acarinhado pelo jovem Rei e apoiado pelo primeiro-ministro, o pacto foi frustrado nos corredores do Poder pela feroz oposição de um dos líderes monárquicos; e a sua inviabilização esteve na origem da opção revolucionária dos inimigos do regime, que acabaria por conduzir à instauração violenta da República, em 5 de Outubro de 1910.
Apesar da sua importância para a compreensão do processo republicano português, o “Pacto Liberal” (como então se lhe chamou) tem permanecido até hoje omisso na história “oficial” do período. É dessa trégua gorada que este livro se ocupa, documentando os últimos dias de um regime condenado pela cegueira de muitos e pela ambição de alguns.
«Obra lúcida e certeira, que vem enriquecer sobremaneira a historiografia deste período.»
«Jorge Morais tem-se afirmado nos últimos anos como autor de brilhantes ensaios historiográficos, baseados em sólidas pesquisas de fontes […]. Dotado de um notável poder de síntese e servido por uma escrita ágil e fluente, Jorge Morais conseguiu prender o leitor da primeira à última linha sem nunca sacrificar o rigor da investigação ou evitar a convocação do imprescindível corpus documental.»
Prof. Doutor António Reis
in Prefácio
8 comentários:
Os Maçons associados aos esotéricos obscurantistas!?...
Há gente que só consegue "pensar" por etiquetas...
A Zéfiro dá para tudo.
Já os palermas não dão para nada...
Porque não escreve com o seu nome verdadeiro Rasputine? É que todos já percebemos qual é.
A Zéfiro dá para tudo o que tem qualidade.
Desculpem.
Forte abraço.
P
O meu verdadeiro nome está dentro de si e de todos os homens: Inferno. É dele que sempre foge e é dele que nunca escapa.
Alexandre, os palermitas vivem destes ‘fait divers’ porque são um vácuo completo, não têem nada para dizer.
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