O TERRORISMO E O 11 DE SETEMBRO
“Muita gente prefere morrer a pensar; Na verdade, é isso que fazem.” (Bertrand Russell, filósofo)
Passaram-se alguns anos e o mundo ainda treme e se pergunta: por quê?
Num dia ensolarado, numa moderna cidade de gente trabalhadora, na verdade uma das mais importantes metrópoles do mundo, de repente tudo mudou e o sangue, a dor, o desespero, a surpresa, o horror passaram a fazer parte do cotidiano daquela cidade.
Quem eram aquelas pessoas capazes de explodir dois aviões cheios de passageiros contra um potente edifício comercial e serem explodidos juntos?
Aquele acontecimento será relembrado em todos os anais da terra enquanto Terra houver.
Quem foram os explodidos?
Pessoas comuns (ordinary people), nos seus trabalhos, entregues às suas obrigações costumeiras, pessoas com planos para a noite, o dia seguinte, as férias com a família. Pessoas confiantes!
O mentor do plano sabemos que foi Osama Bin Laden, um líder religioso. Os responsáveis pela execução do plano que faria tremer a América eram jovens de classe média alta,formados por excelente universidade,cultos e cosmopolitas.Podia ser o seu vizinho de prédio,alguém que você cumprimentasse de manhã ou até desse uma carona.
Mas, o verdadeiro criminoso, o perpetrador de tudo isto foi o fundamentalismo religioso, aguçado pela política americana em relação ao Oriente Médio e a sua falta de respeito pela cultura de outros povos.
Em determinadas épocas, dirigentes de países do mundo elegem um povo para ser seu inimigo; foi assim na época das Cruzadas, na Guerra dos Cem Anos, na 2ª Grande Guerra, Hitler contra não arianos, o mundo contra a Alemanha, essas coisas.
Aquele velho slogan dos soldados:
“Meu país, certo ou errado”.
Assim, a pessoa se compromete a matar qualquer um que os políticos daquele momento resolvam considerar inimigos.
O patriotismo já matou uns bons milhares, mas, a religião já matou uma boa dezena de milhares.
O islamismo, assim como o cristianismo, ensina que a fé sem questionamentos é uma virtude; no caso do islamismo, o crente tem que dedicar sua vida a difundir a religião e combater todos que não pensem como ele; como, aliás, o fundamentalismo cristão, também.
Portanto, para combater os inimigos da fé, nada mais apropriado do que matar milhares de inocentes e depois subir para o paraíso, cheio de belas huris. Mesmo homens cultos e inteligentes,homens comuns, sem nenhum sintoma de psicopatia,pensarem e agirem assim,me deixa pasma!
Os culpados do 11 de setembro além da dupla de vilões Bush e Blair são as comunidades mulçumanas e a leniência do mundo dito civilizado que não coibiu a invasão criminosa do Iraque. Não excluo a ONU por sua omissão.
Muitos falaram, falaram, mas, atitudes fortes não foram tomadas.
Agora, para mim, a causa dessa tragédia inenarrável do 11 de setembro, do massacre, do terror, da violência inaudita, da falta de respeito pela vida, da ignorância, é obviamente o extremismo religioso, embora governo e imprensa estejam se saindo muito bem em fingir que ignoram tudo isso.
Nossos políticos têm medo de pronunciar palavras que começam com “R” para não perder votos e costumam, simplesmente, culpar o “terror”, como se o terror fosse uma força capaz de vontades e razões.
Não, os terroristas não foram motivados pela “maldade”; foram motivados pela crença de que os americanos eram inimigos do Islã e tinham que ser combatidos e mortos. São idealistas religiosos que desde o berço foram ensinados a dar a vida pela fé.
Fizeram um juramento pelo Corão, na presença de Alá (!), uma promessa que na jihad chama-se bayt AL-ridwan, que é o nome do jardim do paraíso para onde vão repousar os mártires.
Um homem-bomba assegurou a um repórter: ”todas as coisas feitas no martírio, em nome de Alá doem menos que uma picada de mosquito”.
Não tenham dúvidas: essas pessoas realmente acreditam no que dizem crer. Por isso são tão perigosas.
Se nos conformarmos com o princípio de que a fé religiosa deve ser respeitada apenas porque é fé torna-se difícil para um ser pensante, uma pessoa de bom senso deixar de respeitar a fé de Osama-bin-Laden e seus homens bombas.
Muitas vezes os extremistas não são tão “extremos”, mas, incomodam e assustam; fundamentalistas evangélicos explodiram clínicas de aborto nos EUA, matando médicos e funcionários e ameaçaram de morte um jornalista e escritor baiano, recentemente, se ele não consentisse em “se curar” do homossexualismo; tudo porque esses caridosos senhores possuem uma religião contrária ao aborto e não aprenderam a respeitar e conviver com os diferentes.
Antes que comecem as críticas ,deixe-me dizer que não considero esses abusos parecidos com o horror do 11 de setembro;mas,é assim que essas coisas terríveis começam ,pois,o objetivo é o mesmo:aterrorizar.
Aconselho a ficarmos vigilantes como os gansos do Capitólio, pois, tudo indica que já temos o nosso Talibã.
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