[ http://www.diariodeguarulhos.com.br/jornal/dgnews/jornal/materia.jsp?id=7618&ca=47 ]
Foi uma grata surpresa a modesta passeata de estudantes da região do Pimentas, realizada durante o desfile do Dia da independência, na segunda-feira, na Avenida Paulo Faccini.
Eram alunos de dois cursos preparatórios para vestibulares, e defendiam a abertura de uma faculdade de medicina no campus da Unifesp de Guarulhos.
Melhor dizendo: queriam trazer para a unidade local a mesma excelência nas áreas de medicina, farmácia e biologia que notabilizou a Unifesp paulistana como uma das melhores universidades públicas do Brasil e a primeira colocada no Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação.
Enfim, surge uma manifestação estudantil na cidade disposta a reivindicar algo de inteligente, substantivo e de claro interesse público!
A passeata não poderia ser mais oportuna. Especialmente neste momento em que o movimento estudantil brasileiro, quase que sem exceção, deixou-se corromper de forma abjeta pelas verbas oficiais e pela adesão pelega aos propósitos propagandísticos do governo federal e dos partidos que o apoiam.
Os estudantes do Pimentas estão cobertos de razão, pois tocam na ferida aberta desde quando o presidente Lula inaugurou o campus da primeira universidade federal de Guarulhos, no auge da campanha eleitoral de 2006.
Como justificar (num debate intelectual honesto) que o campus tenha sido inaugurado com os seus irrelevantes cursos de filosofia, ciências sociais, história e pedagogia, sem oferecer nenhuma opção na área de biomédica, na qual é imbatível?
Como explicar que o primeiro investimento federal em educação superior em Guarulhos tenha ignorado solenemente o fato de o município ser um polo nacional na produção de fármacos e medicamentos, mas não dispor de um único curso de medicina, ou mesmo de química?
A resposta está no oportunismo das autoridades educacionais. Elas inauguraram o campus Pimentas da Unifesp orientados pela mesma visão estreita que tanto dizem deplorar nas universidades privadas.
A lógica é similar: apostar em cursos baratos, de baixa qualificação acadêmica e distantes da realidade sócio-econômica de Guarulhos. Num caso, visava-se o lucro fácil; noutro, os votos fáceis...
Felizmente, nem todos os estudantes se deixaram levar pelo auto-engano.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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