A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 13 de setembro de 2009

Mar Português

Lágrimas

Ela chorava muito e muito, aos cantos,
Frenética, com gestos desabridos;
Nos cabelos, em ânsias desprendidos,
Brilhavam como pérolas os prantos.


Ele, o amante, sereno como os santos,
Deitado no sofá, pés aquecidos,
Ao sentir-lhe os soluços consumidos,
Sorria-se cantando alegres cantos.

E dizia-lhe então, de olhos enxutos;
- "Tu pareces nascida de rajada,
"Tens despeitos raivosos, resolutos;


"Chora, chora, mulher arrenegada;
"Lacrimosa por esses aqueductos...
"Quero um banho tomar de água salgada".

Cesário Verde


"A estrutura e o conteúdo do ensino e da educação num regime de exploração do homem pelo homem, seja de que tipo for, visam a fazer admitir: a) que as desigualdades sociais são inerentes à espécie humana; b) que existe uma natureza humana que pode ser corrigida, mas não transformada; c) que a história não sofre uma evolução, mas repetições cíclicas; d) que qualquer ambição de se mudar radicalmente e progredir indefinidamente é demente e viciosa.
Qualquer regime de exploração do homem pelo homem tende a parar o processo evolutivo da história e impõe ao seu sistema de ensino a tarefa de inculcar na população uma metalinguagem e/ou metafísica que justifique o imobilismo histórico e a desigualdade dos homens e suas condições como fora durante a dominação colonial portuguesa na Guiné Bissau entre 1471 a 1973 (CÀ, 2005).
Ao passo que, um regime de libertação do homem pelo homem, um regime democrático e popular constrói-se baseado num sistema de educação cujo objetivo é propagar a filosofia do contínuo devir do homem e sua primazia, uma filosofia que atesta que o homem é o criador do bem-estar de si, que ele deve-se tornar o sujeito da história e não contentar-se em ser seu objeto. A evolução histórica não conhece fim, as conquistas de hoje fecundam as conquistas de amanhã, segundo a lógica do progresso infinito. Vistos historicamente, os regimes políticos baseados na exploração do homem pelo homem, ficam-se na Idade Média que os viu eclodir. Entre o sistema de ensino escravagista e o sistema capitalista burguês há apenas diferença de graduação."


Ler mais:

A GUINÉ-BISSAU E A CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO

SOBRE CONTATOS E MESTIÇAGEM ENTRE COLONOS E INDÍGENAS

COLONOS E JESUÍTAS EM LUTA PELO PODER SOBRE O GENTIO

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