
Há dias em que é difícil manter a serenidade. Depois de um telefonema do Pedro Martins, em que acordámos mais um lançamento da NOVA ÁGUIA na Biblioteca Municipal de Sesimbra (31 de Outubro, marquem já na vossa agenda), venho a este blogue e deparo com um anúncio de uma conexão conspirativa entre o satanismo e o catolicismo mais conservador (está-se mesmo a ver a relação). Desde que li aqui o anúncio de uma alegada conexão entre o budismo e o nazismo, nunca tinha lido algo tão palerma. Ainda que, ultimamente, as palermices tenham abundado…
Deve ser do dia. Há oito anos atrás, neste mesmo dia, logo nasceu a teoria de que os atentados de 11 de Setembro tinham sido encenados pela Administração Bush. E ainda hoje há muita gente a defender isso – não em público, decerto, mas em privado. Em França, por exemplo, um livro que defende expressamente essa tese foi, durante meses seguidos, o livro mais vendido…
Sem tempo para perder com palermices, vou a Mafra, buscar os dois últimos volumes da Colecção NOVA ÁGUIA. Depois, na volta, vou entregá-los em mão ao Professor Braz Teixeira (os autores da NOVA ÁGUIA têm direito a estas mordomias). Amanhã, exemplares desses dois volumes voarão para o Brasil, onde serão apresentados em primeira mão…
Aproveitámos para trocar algumas impressões sobre o estado do mundo e da nação. Sobre esta, em particular, falámos do escândalo que é o Estado português abdicar da sua soberania na definição das políticas científica e cultural. E em muitas outras áreas. Mas, sobre isso, é melhor nada dizer. Caso contrário, é que os palermas começariam aos pulos…
6 comentários:
Devo ser o primeiro dos tais "palermas" (sic) a comentar este "diário de bordafora", meu caro Renato Epifânio.
Só não vejo, perdoe-me a franqueza - não sei ser de outra forma - onde diacho está a "novidade" (já não digo a "notícia", para ser aqui lavrado o facto, como digno de registo e de nota) onde está a "novidade" do facto - escândalo é que já não é, por tão delongada - de "o Estado português abdicar da sua soberania na definição das políticas científica e cultural".
Isso é mais do que claro desde a adesão à então CEE. Ou não seria?
Aliás, desde os tempos do "pontificado" de Álvaro Ribeiro e seus pares que dessa preocupação se fala.
Ninguém, hoje, como António Braz Teixeira (deixemo-nos de inúteis salamaleques universitários), ou Pinharanda Gomes, para falar-nos disso.
Pena não nor ter dito o que Braz Teixeira haja dito de notável e de novo.
Quanto ao 11 de Setembro.
Tinha-o, meu caro Renato Epifânio, por menos "ingénuo", do que afinal parece mostrar-se ou querer parecer.
Tal como aquela fantochada da gripe aviária e da actual palhaçada da gripe HIN1, talvez devesse pesquisar mais imparcialmente assuntos (tal como o 11 de Setembro) tão globalmente importantes quanto estes.
Pode ser que lhe não sobre tempo para isso, o que acredito, mas eu, quando me não sobeja tempo para aprofundar devidamente certo assunto ou temática, prefiro ficar bem caladinho a dizer, isso sim, "palermices", para mais ingénuas.
Abraço!
P.S. Deixo-te, com a sua licença, trabalho de casa.
Um vídeo ( http://rd3.videos.sapo.pt/NfFGRGEsycd1B92K9v4V )sucinto, informado e bem explicadinho quanto às "gripes" e "pandemias" de que tão pouco padecemos, mas que tão avultadamente enchem os mesmos bolsos que estavam bem perto do centro dos acontecimentos no 11 de Setembro.
Coincidência? Não "sei": veja lá!
Se enfiou a carapuça, não sou eu que lha vou tirar...
Quanto ao mais, já lhe disse que não perco tempo com palermices: higiene mental...
É de rir, a sua (des)resposta!
Parece que estou a ouvir os meninos de coro desafinado da triste "Leonardo"!
Com essa da carapuça, até parece que estou a ouvir Clavis, o nobilíssimo escudeiro-mor, e as sua mania de que sabe tudo.
Passe bem! Mais as suas pequenas coisinhas de estafeta dos ilustríssimos autores da Nova Águia (vai a todos levar coisinhas? Não acredito!) e o resto dos assuntinhos sem assunto, meu caro Epifânio.
Bem precisa é de fazer jus ao seu nome de família.
Epifanize-se, homem!
Abraço!
(Não sei eu bem em quê... mas ainda assim lho dou, sem hipocrisia, ainda que não sem uma sã pitada de ironia)
Quanto ao "não perder tempo com palermices": pelos vistos já perdeu. Comigo aqui, pelo menos.
As "não-palermices" devem é ser de tal modo "importantes" que ainda deixam tento e interesse "irresistível", no responder às ditas "palermices".
Exemplo paradigmático de quem, pretendendo ser "escudeiro", não passa de um "caniche".
É impressão minha ou os gótigozinhos de triste memória, estão a voltar ao Nova Águia, caro Renato Epifânio ?
L+G
Caro Luís
Aqui há espaço para todos. Procuremos passar por cima dos preconceitos, ok?
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