A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

1910


1910 foi ano de ilusões. Chegou Outubro, e a revolução triunfou. Ao vencer, a República perdeu a inocência e parte do encanto. Era a palavra mágica, a chave improvável de todas as portas. Prometia encerrar um passado recente, pobre e sem glória, e abrir janelas para manhãs de outra portugalidade.
Parecia tudo simples. Bastava mudar de Regime para que, no País, se transformassem a aptidão agrícola, o regime das chuvas, a riqueza do subsolo, a estrutura social e a instrução, ou que se pudessem fazer aproveitar melhor, de um momento para outro, por gente iluminada de novos saberes.
Não aconteceu assim. Conhecemos as lições amargas que a História nos deixou.

Miguel Bombarda era o chefe civil da revolução republicana. Cândido dos Reis dirigia os militares revoltosos. O médico foi atingido a tiro por um oficial que andava a tratar e sucumbiu horas antes da revolta eclodir. O almirante terá virado a arma contra si próprio e não assistiu à alvorada do dia quatro. Em menos de dezoito horas, a revolução foi decapitada. Se ninguém armou o matador nem desviou a arma do presumível suícida, estaremos prestes a comemorar o centenário da mais invulgar coincidência da História Universal.
O romance histórico 1910 desenvolve a tese da existência de uma organização contra-revolucionária clandestina formada por monárquicos radicais e católicos ultra-ortodoxos que terão tentado deter os passos da História.

5 comentários:

jorge vicente disse...

deve ser um livro bem interessante!

grande abraço
jorge vicente

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Sim, deve ser interessante, deve...

http://www.saidadeemergencia.com/index.php?page=Books.BookView&book_id=242&genre=9

Casimiro Ceivães disse...

Fico com curiosidade em saber o que é um "monárquico radical" e um "católico ultra-ortodoxo"...

José Pires F. disse...

Imaginativo e bem disposto, sem dúvida.

Para ler quando nos ocupam a tv com novelas e concursos.
Excelente para ter á mão quando esta é ocupada por alguns políticos.

António José Borges disse...

Bem visto, Pires.