A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 16 de agosto de 2009

Uma ética para a civilização tecnológica

"Verificando-se que vivemos hoje, em permanência, à sombra de um utopismo não desejado, automático, que faz parte do nosso modo de funcionamento, somos perpetuamente confrontados com perspectivas finais cuja escolha positiva exige uma sabedoria suprema - uma situação impossível para o homem como tal, porque ele não possui essa sabedoria, e em particular impossível para o homem contemporâneo, que nega a própria existência do seu objecto, a saber, a existência de um valor absoluto e de uma verdade objectiva. A sabedoria é-nos o mais necessário precisamente quando nela menos cremos.

Se portanto a natureza inédita do nosso agir reclama uma ética da responsabilidade a longo termo, comensurável ao alcance do nosso poder, ela reclama então igualmente, no próprio nome dessa responsabilidade, um novo tipo de humildade - não uma humildade da pequenez, como a de outrora, mas a humildade que exige a grandeza excessiva do nosso poder que é um excesso do nosso poder de fazer sobre o nosso poder de prever e sobre o nosso poder de avaliar e de julgar. Face a este potencial quase escatológico dos nossos processos técnicos, o desconhecimento dos efeitos últimos torna-se ele próprio a razão de uma contensão responsável - o segundo melhor bem após a própria sabedoria"

- Hans Jonas, Das Prinzip Verantwortung [O Princípio Responsabilidade. Uma ética para a civilização tecnológica], Frankfurt am Main, Insel Verlag, 1979, pp.54-55.

Um contributo para que a cultura portuguesa e lusófona - e sobretudo este blogue - se sintonizem com as grandes questões planetárias do nosso tempo. Aqui, como em quase tudo de essencial, há que regressar a Antero, significativamente descartado pela maioria da dita "filosofia portuguesa"...

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