A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 22 de agosto de 2009

OS GRANDES GOLPES DO REGIME

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Enquanto cidadãos angolanos não podemos deixar de congratular-nos com a perspicácia e com a visão que o povo angolano vai tendo em ver os grandes golpes e embustes que se vão dando no nosso país.
Não podemos deixar de felicitar os vários (alguns) órgãos que permitem à população as publicações das suas opiniões, com especial relevo para o Semanário Angolense, pela sua forma séria em abordar os problemas da nossa sociedade.
Infelizmente, os partidos da oposição no nosso país, ou porque foram “comprados” ou porque estão comprometidos, não têm desenvolvido o seu verdadeiro papel na sociedade, cabendo-nos a nós, cidadãos, bradar em alta voz contra as injustiças tão flagrantes que são cometidos em Angola, devidamente encapotados pelo poder que os seus intervenientes detêm.
Não queremos deixar de ressalvar o papel regulador que o Sr. Presidente da República tenta (repito,”tenta”) colocar neste estado anárquico de assalto e burla por parte de governantes, mas não podemos deixar de nos mostrar desapontados, por nada conseguir fazer no sentido de terminar com esta pouca vergonha, em que só ele tem a força e o poder de acabar com tais roubalheiras.
Sendo hoje um homem admirável, que já fez história, não só em Angola, mas igualmente em todo o continente africano e no mundo, será muito inglório, acabar assim , sem o louvor de ter tido a coragem de acabar com as grandes fraudes que se verificam em Angola.
Estas nossas palavras são uma consequência directa da leitura de um artigo no Semanário Angolense, sobre a existência de um satélite angolano.
É verdade, meus amigos! Angola tem, ou vai ter um satélite só seu, com custos de muitos, muitos milhões de dólares (240 milhões é só o valor que foi divulgado, mas é mais, muito mais, isto sem falar dos elevados custos de manutenção e suporte, pois não temos em Angola ninguém preparado para esta função).
Aqui começam a levantar-se uma série de questões que nós cidadãos legitimamente questionamos:
Precisa Angola de um satélite só para si? Os programas de telecomunicações de vários países, de todos os continentes deste planeta, são baseados nas suas necessidades versus a sua utilizabilidade e raros são os países, que têm o seu próprio satélite, por razões óbvias de rentabilidade. O que habitualmente se faz é criar agências que tratam dos interesses de vários países, patrocinados por estes, a partir das quais se resolvem todos os problemas dos países aderentes, a um custo razoável para todos.
Consideramos que os responsáveis directos por este projecto, criaram uma verdadeira fraude encapotada, pois nem o país precisa por si só de um satélite, nem este vai ser rentável algum dia.
Há quantos anos se investe neste projecto? Quantos milhões ou bilhões já se investiram neste projecto ? Que resultados tem o povo angolano deste projecto ? AH! Para esta pergunta nós temos resposta … - NENHUM PROVEITO!!!
Esta é a verdade ! O retorno obtido pelo povo angolano deste fabuloso investimento é praticamente nulo mas quanto terão ganho os grandes promotores deste projecto ? Esta é mais uma questão que todos levantamos.
Mesmo daqui a alguns anos este projecto continuará a ser uma fraude, sem nunca ser possível a sua rentabilização, contrariamente ao que diz o Sr. Ministro das Finanças, naturalmente enganado por planos financeiros que lhe foram apresentado sem fundamentação real, servindo somente os interesses de alguns. Só alguns têm realmente muito a ganhar com isto, senão vejamos abaixo outros exemplos patrocinados pelos mesmos mestres da fraude.
Com tanta megalomania, qualquer dia temos os mesmos governantes a quererem um plano espacial único para Angola, o que seriam mais uns tantos milhões para beneficiar alguns. Ou será que até já existe e nós ainda nem sabemos para que servirá (para além dos proveitos financeiros da máfia)? Quiçá um dia apresentem um plano para viagens turísticas à Lua… que me dizem a isto hein?
O mercado das telecomunicações é totalmente dominado pelos mesmos senhores de uma máfia que inclui governantes do sector das telecomunicações e membros da Casa Militar.
Eles têm protagonizado alguns dos golpes de Mestre do século!!!
Vejamos alguns exemplos:
Os milhões investidos nas telecomunicações nos últimos anos, não trouxeram qualquer benefício à população que continua a não ter acessibilidade à Internet ou tem-na a preços proibitivos.
A Movicel foi vendida sem concurso público. Imaginem um empresa que vale uns 750 milhões de dólares, ser vendida sem concurso público. O mais incrível é que essa empresa foi vendida quase a custo zero… quem paga tudo isto acaba por ser o erário público, ou seja, nós.
Foi tudo feito sem transparência, tudo muito no silêncio, para não despertar a ira contra a grande negociata.
No meio destas negociatas ignoram-se os grandes quadros destas empresas que são relegados para segundo plano ou mesmo despedidos. Não são ouvidos nem chamados para a discussão das recuperações das empresas. São recrutadas empresas internacionais para desenharem planos de viabilidade e estratégias, sem se considerarem as particularidades próprias do país; ignoram-se os quadros nacionais que são válidos e que podem ajudar em todo o processo de recuperação das empresas. O importante para eles é vender, partir, repartir e vender. Quando as empresas voltarem a ser deficitárias, desculpam-se com as empresas consultoras, estes por sua vez culpam os quadros técnicos angolanos e volta-se a repetir tudo do início, ou seja, vender, partir e repartir e vender.
Vejam os exemplos da Movicel e da Angola Telecom:
A Angola Telecom está a sofrer o mesmo processo sofrido pela Movicel de vender, partir e repartir, em que os ganhos reais são para alguns, em que não se consultam os quadros internos sobre as estratégias para o futuro, sendo simplesmente ignorados e despedidos, tudo no sentido de, uma vez mais, o “filet mignon” ir parar às mãos de meia dúzia de empresas, nomeadamente Porturil Investimentos, Modus Comunicare, Ipang-Indústria de Papel, Lambda Investment, Novatel, etc. Existem figuras que se sabem relacionadas com estas empresas (General Kopelipa, General Leopoldino do Nascimento, Zedu, Zenu, etc.), mas existem governantes que estão encapuçados, sob o nome de outras pessoas, também metidas no negócio. Vendem e compram o património do Estado. Quem perde é o erário público, um vez mais, nós!
Vão falir a Angola Telecom para poderem comprar o que lhes interessa !!!

Apesar de tantos planos e estratégias nas telecomunicações, temos o país num caos nesta matéria, sem linhas orientadoras que conduzam o país a um futuro risonho. E nem nos venham falar no Intrasat, outro engodo perfeito, que na prática não funciona.
Apelamos a todos os órgãos de comunicação social que tenham a coragem de questionar, de perguntar o que se passa de facto como todos estes escândalos, quem investiguem sobre quem está por detrás de tudo isto.
Haja justiça, porque quem deve ter a ganhar com tudo isto é o povo angolano e não quem foi eleito para o servir.

Os amigos angolanos

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