A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 15 de agosto de 2009

Memórias da Monarquia



No batizado dos filhos, ou de um dos filhos, lourissimos do "rei" Duarte de Bragança, eu estava expondo e vendendo na feira de artesanato de Vila Viçosa que coincidiu com este acontecimento.

Durante o dia o edil da Câmara de Vila Viçosa e o seu presidente deram a oportunidade, ilegal penso eu, de hastearem a bandeira monárquica nos Paços do Concelho de Vila Viçosa, o que provocou uma manifestação de republicanos contra esse acto anti regime. (somos república desde 1910)

Mas não é por isso este post.

O Nuno da Câmara Pereira, nesses tempos, ainda não era o pretendente ao trono e era assim como um assessor multifunções do Duarte de Bragança. Durante a feira sempre me cumprimentou e foi simpático, aliás muitos jovens monárquicos também me cumprimentavam respeitosamente, vim a descobrir que era devido à bandeira da minha oficina ostentar um cavaleiro andante o que lhes parecia ser algo de relacionado com tendências monárquicas, o que é de todo errado, porque é um dos primeiros ícones da revista semanal de BD "Cavaleiro Andante", desenhado pelo Fernando Bento e que eu adotei devido ao meu apreço e homenagem à 9ª Arte.

O meu stand, era o primeiro frente ao palco e o "rei" resolveu ofertar um bolo enorme ao povo e declarou com pompa e circunstância que esse bolo deveria ser comido por todos, o bolo era grande, mas a multidão ainda era maior e estavam esfomeados, acreditem.
O Nuno saiu com o bolo do palco e sem me dar tempo de responder negativamente, pô-lo sobre uma mesa e foi um espectáculo misto de horror e repulsa quando o povo se jogou ao bolo aos magotes, enfiando as mãos dentro do bolo e saltando uns por cima dos outros, quase se agredindo para comerem esse maná !

Claro que o meu stand ficou completamente sujo, com pedaços de bolo espalhados por todo o espaço do stand, nas paredes nos painéis de azulejos e até na minha bandeira...
O espaço em frente ficou conspurcado de bolo aí para mais de 10 mt em frente ao meu stand.

Foi das cenas monárquicas que mais me marcaram negativamente até hoje e assim que me falam em restauração da monarquia, sinto um frio que desce pela espinha e arrepia-se-me a pele, porque revejo aquela multidão ululante a tentar agarrar o bolo aos gritos e completamente desvairada.

No outro dia os funcionários de limpeza da Câmara limparam o stand e tudo em volta e pediram desculpas pelo triste acontecimento, mas nem o "rei", nem o agora pretendente a rei, me pediram.

É também por isto que eu sou contra toda a ideia monárquica e contra a monarquia, fiquei traumatizado.

Luís Cruz Guerreiro

9 comentários:

Renato Epifânio disse...

Uma história de (des)encantar...

AAG News disse...

Apesar de ser amigo do Príncipe Renato do Ilhéu da Pontinha e apoie a sua luta, porque acho que uma República pode integrar Monarquias, são coisas destas que nos fazem regicidas em potência!

:D

L+G

Paulo Borges disse...

!...

AAG News disse...

Sim Paulo, basta veres a Guerra das Estrelas, o planeta Tattoine era uma monarquia e integrava a velha república, nos tempos anteriores ao império, antes do Dark Vater ter entrado para o lado escuro da força...

Só precisa criar-se uma confederação, neste nosso caso, uma confederação Lusófona.

Mais tarde integraremos a Confederação Galática, como nos disse o Jerílio, nas "Memórias da Anarquia".

L+G

Paulo Borges disse...

Não é isso, caro Luís, pois acho essas visões muito interessantes. O que me espanta é tanta aversão à monarquia por causa do episódio do bolo...

pmsap disse...

Eu acho a ideia de monarquia eletiva interessante. Monarquia, ratificada pelo povo...

AAG News disse...

Paulo, só dizes isso porque não estiveste lá a ver a cena...

Eu estive lá e vi tudo!

L+G

AAG News disse...

Ao pmsap:

No segundo episódio que estou a desenhar agora das "Aventuras de Jerílio no séc.25", a história é passada num sistema que tem 10 planetas + 1, em que o imperador é eleito pelas monarquias dos 9 planetas, o planeta sede da confederação monárquica é o que tem os tipos de clima abrangentes de todo o sistema dos mais frios planetas aos mais quentes, por isso todos os humanóides destes planetas aí têm as suas colónias,é é aí a capital do império, com senadores, o imperador não tem poder executivo, nem pode obrigar a decisões coletivas, basta um planeta não aceitar, por exemplo uma ofensiva militar e esse planeta pode recusá-lo, como acontecerá neste 2º episódio a miscegenização é possível entre algumas raças das 9 espécies dos planetas, mas noutras não....

Mas o melhor mesmo é esperar que a história esteja completa para se ter uma ideia das possibilidades e impossibilidades deste sistema funcionar.

O maior problema desta história é que estou a criar 10 planetas e 9 ou mais, espécies dominantes, além de toda a fauna e flora que existe em cada um deles.

Ver mais informações aqui:
http://azulejariaartisticaguerreiro.blogspot.com/2008/12/aventuras-de-jerlio-no-sc25-2-episdio.html

Saudações,
Luís Cruz Guerreiro

Unknown disse...

Se cada vez que há um incidente desses se descartasse a forma de governo, rapidamente ficaríamos sem nenhuma. Aliás na nossa República já tivemos o famosíssimo "incidente" do Bolo-Rei, fora os outros de que agora não me lembro ...