Esculpimos desertos e homens como bosques
com tacto nos cabelos e lama nas entranhas,
simulamos os musgos em pregas junto ao sexo,
nascemos humidades de luz nos arvoredos
sem grade que leve a nossa fonte clara.
Entornamos então o mundo para sermos
fictícios feiticeiros ao Sul de Samaná,
com pele de sereia e lábios ainda tenros,
com fruta nova à busca de tempos por morder.
Sobre o asfalto alguém quer redimir uma caverna
nas noites embarcadas à chuva deste Harlem
e deixa então ruínas feitas carne
no Norte mais triste que nascera em Manhattan,
corpo de moedas, dor fronteira,
verbo fenício, biqueira a latejar.
Abrimos janelas de areia e verbo claro,
rejeitamos embargos e criamos os prantos
da terra que vibra sombras de sonhar.
http://daterraverde.blogspot.com/
com tacto nos cabelos e lama nas entranhas,
simulamos os musgos em pregas junto ao sexo,
nascemos humidades de luz nos arvoredos
sem grade que leve a nossa fonte clara.
Entornamos então o mundo para sermos
fictícios feiticeiros ao Sul de Samaná,
com pele de sereia e lábios ainda tenros,
com fruta nova à busca de tempos por morder.
Sobre o asfalto alguém quer redimir uma caverna
nas noites embarcadas à chuva deste Harlem
e deixa então ruínas feitas carne
no Norte mais triste que nascera em Manhattan,
corpo de moedas, dor fronteira,
verbo fenício, biqueira a latejar.
Abrimos janelas de areia e verbo claro,
rejeitamos embargos e criamos os prantos
da terra que vibra sombras de sonhar.
http://daterraverde.blogspot.com/
3 comentários:
Cara Iolanda
Sempre bom ver-te por aqui...
Abraço luso-galaico!
Que belas janelas para espreitarmos
o mais profundo!
Podemos semeá-las para fazer florir o mundo...
:)
Caro Renato,
Sempre dos encontros nascem flores. É mesmo sempre vontade de estar... a vida é que fala dos caminhos de cada dia...
Com pessoas como o Renato e o Paulo, cada dia o mundo promete florir.
Um grande abraço para os dois
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