A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

GIL VICENTE

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“Gil Vicente (1465?-1537?) tem ligações mais direc­tas com os poetas satíricos dos cancioneiros provença­lescos e do Cancioneiro de Resende e a sua obra, pelo movimento geral, integra-se muito mais na Idade Mé­dia do que no Renascimento; as próprias alusões às empresas de além mar são ainda feitas sob o ponto de vista medieval. Os seus Autos, quase sempre satíricos, embora com trechos líricos de excelente qualidade, são simples apontamentos, esboços de obras que fica­ram por completar; a construção é bastante defeituosa, nenhum dos caracteres aparece explorado a fundo, ne­nhuma das situações aproveitada como o poderia ser; o talento de Gil Vicente dispersa-se em improvisos, sem dúvida notáveis, mas que não podem de modo algum competir com as grandes obras do teatro mun­dial. No entanto, não faltavam ao poeta nem a ima­ginação, nem a facilidade do verso, nem o sentido do teatro, nem a objectividade, nem até uma certa eleva­ção de pensamento; o meio que lhe permitiu escrever, a corte, prejudicou-o também pela futilidade, pelo ca­rácter breve de divertimento que exigia em tudo, e que não podia ter deixado de marcar Gil Vicente, apesar da sua relativa independência de juízos. Em todo o caso, alguns dos seus melhores trabalhos, o Auto da Índia, a Farsa de Inês Pereira, os Autos das Barcas, Quem tem farelos, Jubileu de Amores, Auto da Feira, o Velho da Horta, o Triunfo do Inverno, têm quali­dades inegáveis de força crítica, de inspiração e de originalidade”[1]

[1] Literatura Portuguesa, Lisboa, Edição do Autor, 1944, pp. 6-7.

1 comentário:

António José Borges disse...

Esta colectânea que o Renato, (e outros em tempos), tem vindo a publicar aqui é de uma grande importância cultural.

Agradecido, Renato.