A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

EPICURO

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“Com o aparecimento do cristianismo decai a popularidade de Epicuro; a nova religião não podia deixar de lhe ser hostil; a ideia de deuses que se não interes­sam pelo mundo, a negativa da imortalidade da alma, um ascetismo que se não apresentava como um martí­rio do corpo, eram completamente incompatíveis com as doutrinas cristãs. Só no século XVI se assiste ao renascimento do epicurismo, embora haja notícia de discípulos de Epicuro durante toda a idade média: o interesse pela antiguidade e a reacção contra a vida medieval, no que ela tinha de desprendimento da terra e do culto exclusivista do espírito, fazem que certos escritores voltem ao estudo de Epicuro, timidamente a princípio, depois com mais segurança; há epicurismo em Montaigne, e Vanini, nos princípios do século XVII, é supliciado em virtude das suas ideias epicuristas; mais tarde Gassendi e Hobbes renovam Epicuro, e Spinoza sofre a sua influência, que se prolonga, por intermédio de quase todos os «enciclopedistas» franceses, até Ben­tham e Stuart Mill, já no século XIX.”[1].

[1] O pensamento de Epicuro, Lisboa, Edição do Autor, 1940, pp. 17-18.

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