A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

acordo ortográfico

Num blogue de lusofonia, parece oportuno debater o acordo ortográfico. Sei bem que os consensos são difíceis de obter em questões como esta, mas pode-se, quase sempre, fazer nascer alguma luz de uma discussão civilizada.
Eu sou a favor do acordo.
As línguas vivem e divergem. Julgo útil introduzir mecanismos capazes de conter e estruturar as variantes que nascem espontaneamente, um pouco por toda a parte.
Não somos donos da língua portuguesa. Esse notável instrumento de comunicação representa, a par das Descobertas, um dos nossos maiores legados para a cultura universal. Criámo-la, mas constituímos actualmente uma minoria das pessoas que a falam. Existem cerca de 225 milhões de lusófonos e nós, em Portugal, somos apenas 10 milhões. Fundámos a sociedade, mas detemos menos de 5 por cento das acções... Fernando Pessoa, cidadão da palavra, terá compreendido isto quando afirmou, há quase um século: "A minha Pátria é a língua portuguesa".
Deixem-me antecipar uma crítica: "Então, é a favor do Acordo e não o aplica na escrita?"
Tenho 66 anos e burro velho não aprende línguas... A linguística não se aplica por decreto. As alterações devem começar nas escolas.
António Trabulo

6 comentários:

Renato Epifânio disse...

Caro António

Houve um tempo em que aqui se discutiu muito isso. É ir ao histórico: Março-Maio de 2008...

Mas é um assunto a que vale a pena voltar!

AAG News disse...

Pergunto o porquê, da atual direção da Nova Águia não tentar pelo menos usar, cada um de vós o acordo ortográfico?
Eu pelo menos tento, mas vós, vai lá vai...

Luís Cruz Guerreiro

Renato Epifânio disse...

Bom, eu também já sou um pouco um burro velho...

pmsap disse...

Caro Antônio

Talvez tivesses um calafrio, ao saber que a frase de Fernando Pessoa "Minha Pátria é a Língua Portuguesa" foi escrita nun contexto de revolta contra a simplificação 'orthographica' que estava em curso. Fernando Pessoa de boa educação Inglesa (suas últimas palavras no leito da morte foram em inglês) pensava que a escrita devia conservar o máximo o seu rastro etimológico. Sim "porque as palavras também são gente".

Eu sou a favor do acordo e da simplificação ortográfica, só que em tudo devemos ser reservados...

Antonio Trabulo disse...

Talvez devesse pedir a pmsap desculpa por a sua erudição não me dar calafrios, mas conheço relativamente bem o Livro do Desassossego. Tinha de ser, já que Bernardo Soares é personagem do meu romance "1910", que estará nas livrarias dentro de semanas. Se pmsap quiser reler o trecho 259, poderá verificar que é redutora a sua interpretação do contexto em que frase "minha pátria é a língua portuguesa" é inserida.
António Trabulo

pmsap disse...

Antonio Trabulo

Não sou erudito, e cada vez me distancio mais. Trabalho muito com MSN em assitência técnica. O MSN talvez seja a melhor coisa para a gente perder a erudição.

Eu, não fazendo a mínima ideia a quem me dirigia, nem tentando fazer adivinhação, me referi ao seu nome num ato simbólico representativo daquilo que julgo ser o conhecimento da maior parte da gente. Por isso, comecei a frase com "talvez". Não tinha a mínima intenção pessoal...

Como prova da minha falta de erudição está o desconhecimento do seu nome e, já agora, de em tempos de colégio, ter ganho a "honra" da pior redação. Valha-me a minha capacidade de declamação...

Olhei ao meu redor e vi drogados, displiscentes, preguiçosos, indolentes... E pensei "como pode a redação deles ser melhor do que a minha". Confuso, não sabendo se movido pelo ego se pelo sentido de justiça, interrompi a leitura da pior redação feita pelo professor e eu própria a li. Fez-se um silêncio nos ouvintes. Depois, algumas palmas começaram a eclodir. De repente um grito:

---Ah, já tinha lido isso nos livros. Quando é a própria pessoa a ler, consegue transformar qualquer porcaria numa magnífica obra prima.

Ainda hoje não sei porque me escorregaram algumas lágrimas dos olhos.