A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sobre Condorcet...

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Em 1789, quando, devido à incompreensão das classes dirigentes, a Revolução estalou, Condorcet, que não fez parte da Constituinte, foi membro da Comuna de Paris e todo o seu esforço, como político e jornalista, se empregou no sentido de facilitar a transição de um regime para outro; não, era empresa fácil e sentiu-o melhor quando, em 91, o elegeram para a Assembleia Legislativa de que chegou a ser presidente; não pertencia a nenhum partido, o que tornou a sua posição ainda mais difícil, mas respeitavam-no pela sua inteligência, pela sua imparcialidade, pelo seu ardor generoso; dedicou-se primeiro às questões de instrução pública que achava essenciais para o progresso da humanidade, mas logo viu as implicações que existem entre este domínio e o político, e, quando se formou a Convenção, para que foi eleito por cinco departamentos, fez parte da comissão constituinte; avizinhavam-se os tempos difíceis da Revolução, o choque da burguesia que considerava o movimento completo e do povo que pretendia mais ainda, por outro lado, o combate supremo entre a corrente autoritária e a corrente liberal; Condorcet atendeu mais ao segundo aspecto da luta e esteve contra Robespierre e o partido extremista da Montanha; votou contra a execução de Luiz XIV, defendeu os Girondinos; a 8 de Julho de 1793 denunciaram-no como inimigo da Revolução e Condorcet refugiou-se em casa de uma amiga, M.me de Vernet, que enfrentou corajosamente todas as responsabilidades e lhe deu a tranquilidade necessária para que escrevesse o Esboço de um quadro dos progressos do espírito humano, em que se marca o mesmo espírito de fé na humanidade, a mesma esperança de futuro, a mesma compreensão do mal como acidente evitável que sempre o tinham guiado por toda a vida. Para não comprometer a sua hospedeira saiu de casa e, como outros amigos se tivessem recusado a recebê-lo, escondeu-se nas pedreiras de Montrouge, mas foi preso, a 27 de Março de 94, numa taberna em que entrara; no dia seguinte encontraram-no morto, sem que se possa decidir se Condorcet teve uma congestão ou se se envenenou.

In Progressos do Espírito Humano (Condorcet), Lisboa, Edição do Autor, 1942, pp. 3-4.

2 comentários:

António José Borges disse...

Uma idade humana na história da humanidade...

Renato Epifânio disse...

Ou Agostinho e a promoção do heroísmo...