A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

"Pascoaes é um ser terrível..."

"Pascoaes é um ser terrível e a sua poesia, uma coisa imensa e prestigiosa, tornou-se-me fonte de tormento. Quando penso nas dificuldades extraordinárias a vencer para dar dela uma ideia digna, interpretar qualquer outro poeta em Portugal torna-se uma brincadeira.

[...]

No momento em que a Europa cientificada e tecnificada via o pomo da felicidade amadurecido na sempre enganosa árvore da vida, Teixeira de Pascoais diz-nos, e logo no título de um dos seus livros, que, se vemos proibido o céu, nos está também a terra proibida. A Renascença Portuguesa veio e passou, incompreendida como o poeta vidente, e, a falar verdade, um pouco ridicularizada.

Há razão para isso, devemos concordar. Na verdade, o programa parecia, e parece, inexequível. Acentuar-se-ia cada vez mais, e por diversas formas, o sentimento de que o céu está longe e a convicção de que temos de viver, como vis bichos, até à morte, de um modo ou de outro. É absurdo misturar deuses e homens, árvores e almas, paganismo e cristianismo, loucura e sabedoria, melancolia e ilimitada esperança. E assim, a Saudade, no momento de despertarem já para o sentido do perdido bem os próprios infernos, não chegou a despertar os seres da terra"

- José Marinho, Teixeira de Pascoaes, Poeta das Origens e da Saudade e outros textos, edição de Jorge Croce Rivera, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2005, pp.398-399.

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